2011/09/29

O MAIS ESPECTACULAR JOGADOR DE RÂGUEBI DO MUNDO




A propósito do RWC e debaixo do título em epígrafe o A.Teixeira publicou um post que recorda dois "herois" de tempos diferentes. Obelix e Jonah Lomu. A comparação colhe.

A coisa levou a uma pesquisa muito interessante estimulada pelo Abraracourcix, último resistente à globalização selvagem. Também eu, só tenho medo que o céu me caia em cima da cabeça.

2011/09/26

Pizza

Por várias razões, nas quais a perguiça tem o maior quinhão, este post já deveria ter sido feito há bastante tempo.
De qualquer modo aqui vai.
A Joana, segunda filha do Zé Manel, casou com o Matteo, jovem de origem italiana. Até aqui, não só não vem mal ao mundo, como traz para Portugal, "skills" que de outro modo não se nos atravessaria a degustação.
Quando conheci o cidadão, o Zé, que é homem de palato fino, foi-me avisando que em casa da familia Cerruti se faziam umas pizzas de lamber os beiços. Fiz-me de imediato convidado.
Uns tempos atrás a propósito do aniversário do rebento mais novo do Matteo e da Joana, lá rumamos a Sines com a prespectiva de lauto repasto.
A coisa recomenda-se (muito).
Primeiro porque os Cerruti são gente encantadora com quem, imediatamente, se estabelece uma relação, não direi intima, mas de grande cumplicidade e à vontade.
Depois porque o espaço é confortavel e convida ao relaxe e ao convivio.
Bom. Vamos ao cerne da questão. As pizzzas.
Em primeiro lugar o forno foi trazido de Itália no porta bagagens de um carro de que não me lembro a marca e revestido a cimento após várias tentativas com outros materiais. É, depois, devidamente aquecido de modo a que as pizzas não estejam lá dentro mais do que uns poucos segundos (não cronometrei mas parececeu-me francamente curto o tempo de confecção), o que permite levar a massa a uma textura leve e sem queimaduras.
Aqui vai a reportagem fotografica desde o estender da massa, aos potes com os ingredientes, até ao resultado final). Curiosamente o galardão de melhor pizza foi atribuido a uma coisa que eu nem sabia que existia. Pizza de cebola (exclusivamente)

 


No final batemo-nos com um café, uma Frenet Branca aromatizada e eu deitei abaixo um "puro" Hoyo de Monterey Nº 4 que encerrou o repasto com pompa e circunstância.
Em fim de festa cantaram-se os parabéns ao pimpolho.
 Um grande abraço ao Gio e a toda a familia Cerruti.

PS: O post original dava a Joana como a filha mais nova do Zé Manel.
O texto já foi devidamente corrigido, mas, de qualquer modo, aqui fica o meu pedido de desculpas á Catarina para quem mando um grande beijinho.  

Discursos



Sempre achei que o Sr. Silva quando sorri parece que está a fazer força para cagar. Aquele esgar não engana ninguém.

Nos últimos tempos parece-me que anda a joga demasido xadrez com o alemão e já produz, sempre com o esgar atrás citado, pérolas de altissimo coturno.
O Tomás Vasques faz uma comparação com todo o sentido.
Aqui vai:

«Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados....»

Presidente da República Portuguesa, Américo Thomaz.

- in revista Opção, ano II, n.º30

«Hoje reparei no sorriso das vacas, que estavam satisfeitíssimas, olhando para o pasto. Fiquei surpreendidíssimo por ver que as vacas avançavam, uma atrás das outras…»

Presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva.










2011/09/25

Aniversário

Ontem o Zé fez anos.
Para além do evento que, por si só é de realçar, conta o resto.
Encontrar gente que constrói, sempre que se encontra, um espaço de liberdade, de intervenção e de diálogo, sem limites, falsos pudores e pruridos do politica ou socialmente correto (perdoa-me Zé pela falta do c, mas agora é assim que se escreve) é sempre algo que me deixa um perfume de felicidade na pele que raramente encontro.
Isto só é possivel porque o Zé e a Orlanda, cujo papel não deve ser menosprezado (antes bem pelo contrário), disponibilizam o seu sítio sem barreiras.
Não conheço nenhum outro espaço privado ou público onde a liberdade seja exercida desta maneira.
Este é o seu ADN e, obviamente, o dos que o frequentam.
Bem hajas irmão.

Beijinhos

PS: Seria injusto não realçar o repasto que, sem elogios fáceis, foi de altissimo coturno.
Orlanda, podes fazer mais vezes que já estou a salivar a pensar na próxima revienga.

O Losango ou O melhor ensaio de sempre

Aprender com quem sabe e refrescar a memória.
Sempre considerei que a melhor dupla de médios que até hoje vi, era constituida por Phill Bennet e Gareth Edwards do País de Gales, nos idos dos anos 70.
Vem isto a propósito do post colocado por João Paulo Bessa  sobre a dinamica do Losango e, o que ele considera,  O melhor ensaio de sempre.
Não sei se tem razão mas que é bonito é.

2011/09/21

Código de Honra

O post que a seguir se transcreve foi publicado no xvcontraxv pelo João Paulo Bessa e contém as regras básicas que qualquer desportista deve observar.
Empenho, pundonor, agressividade, respeito pelo adversário, observância das regras e leis do jogo.
É por si só algo que deveria figurar no cacifo de um desportista em lugar de destaque.
Aqui vai:

Há uma mania justicialista no desporto – fora e dentro do campo – que não pertence aos seus códigos.

O desporto, e portanto o rugby, exigem, para a sua existência, uma suspensão temporária do quadro legal civil estabelecido e a sua substituição por regras comuns e previamente aceites entre os participantes – as Leis do Jogo – e que terão a duração temporal da competição em causa e que se repetirão tantas vezes quantas as desportivamente necessárias.
[diga-se a-propósito que esta suspensão apenas diz respeito aos intervenientes directos e, ao contrário do que parece julgar-se, não é extensível às bancadas dos espectadores – o que inclui, naturalmente, as claques e os seus comportamentos deploráveis]
Mas a suspensão que o jogo desportivo exige não inclui a licença de justiça pelas próprias mãos – por isso ser a resposta a uma agressão também penalizada. Mas estes conceitos que parecem elementares são, bastas vezes, adulterados por jogadores, espectadores e, também, por comentadores a quem a distância deveria possibilitar a frieza da análise correctora.
Portanto, seja qual for a falta que um jogador cometa ou esteja a cometer, não é permitido ao adversário impor-lhe qualquer punição.
Mas no rugby há, muitas vezes ou em muitos, uma visão marcadamente machista e pretensiosamente ética que pretende admitir a existência e validar correcções. É o espírito do jogo, gostam de dizer. Mas não é: não há princípios ou valores do rugby que o suportem.
No recente Gales-Samoa, um jogador samoano entreteve-se olimpicamente a pisar, trepando-lhe pelas costas, um galês que, no chão, impedia a saída da bola. O árbitro marcou falta favorável a Gales e não mostrou – como deveria – o cartão amarelo ao samoano agressor. O comentário televisivo defendeu de imediato a legalidade do consciente pisotear: a lei permite pisar um jogador que esteja a impedir a saída da bola.
Não permite! Não é verdade e não há qualquer cobertura legal no gesto. Cito as leis do jogo:

Lei 16.3 – Rucking

(f) Os jogadores participando no ruck devem usar os seus pés para jogarem a bola - acção de rucking – e não para atingir os seus adversários no solo. Os jogadores efectuando o rucking com intenção de jogar a bola, devem tentar passar sobre os jogadores caídos no solo e não devem pisá-los intencionalmente. Os jogadores efectuando o rucking devem fazê-lo perto da bola. (P.P.)

PENALIDADE:

Pontapé de penalidade por Jogo Perigoso

Mais claro, não pode haver. O rugby é um jogo colectivo de combate com regulamentos que lhe garantem a lealdade e o desportivismo - e não há qualquer visão de jogo de cavalheiros que os possa transformar em justiceiros.
 
Nota Final: O João Paulo  etiquetou o post  como Código do Rugby. Eu preferi chamar-lhe, generalizando "Código de Honra"

2011/09/20

João Paulo Bessa

O percurso do João Paulo Bessa como atleta, treinador e dirigente desportivo, sobretudo na área do Rugby mas não só, não sofre contestação.
A propósito do RWC 2011 edita um blog a ter em conta.
Chama-se xvcontraxv.

Já agora apenas uma nota de saudade.
Faz exactamente 4 anos que eu, o Raúl Patrício, outro importante do rugby português, quer como jogador quer como treinador, o João Paulo e o António Catarino, infelizmente desaparecido que, embora nunca tenha jogado, era um fervoroso adepto e conhecedor da modalidade como, aliás, de quase todos os desportos, estivemos em Lyon com o fito de assistir ao confronto entre os All Blacks e Os Lobos.

A jornada incluiu muito de social do qual destaco um almoço, muito bom, de especialidades lyonesas e a visita às ruínas da mais antiga igreja católica do ocidente (àparte Roma).
Aqui se documenta a excursão.
Na primeira foto está o António à esquerda e o Raul de frente, eu de lado.
Na segunda a memória descritiva do local.
Na terceira o João Paulo está á direita.
Salut, mon vieux Antoine.




2011/09/19

Se Gales matou o cabrito, a Irlanda matou o quê?

E os "oito" da frente, particularmente aquele trio da primeira linha, cilindradaram (literalmente) o pack da Australia.
Provavelmente ainda hoje estão a perguntar se alguém tirou a matrícula do camião que os atropelou.

E Gales matou o cabrito


Finalmente Gales ganhou a Samoa, com a contribuição habitual do "baixinho", prespectivando-se um apuramento mais do que merecido.

2011/09/15

O Livro

Uma notícia roubada ao José Mário Silva e um cartaz roubado ao José Pacheco Pereira, ou ainda, tá tudo louco.

2011/09/11

Desporto, RWC 2011

Os dois primeiros dias do RWC mostraram que as equipas de topo têm tido dificuldades inesperadas para ganhar a equipas teoricamente inferiores nomeadamente os Springboks que se viram "gregos" para ganhar aos "putos" de Gales. Eu que sou adepto (no Hemisfério Norte) da rapaziada de Cardif quase me levantei (caí) da cadeira aquando das duas tentativas de drop (pricipalmente a segunda) infelizmente falhadas de Pristland.
Os Springboks estão cansados e sem motivação (velhos). Ainda por cima perderam Matfield e De Villiers. Espero que recuperem.
Bom jogo entre a Inglaterra e a Argentina mais pelo empenho do que pela técnica. Muitos handling errors(!), muitas faltas e um jogo chato e confuso. Estas duas equipas assim não vão a lado nenhum.
Falencia completa dos chutadores de serviço, nomeadamente Wilkinson que, se tivesse outro nome ia mais cedo tomar banho.
Azar dos argentinos que ficaram sem Contepomi.

O outro 11 de Setembro



Há muitas efemérides associadas ao 11 de Setembro.

De todas elas (algumas surpreendentes como esta ou esta) é impossivel esquecer o 11 de setembro de 2001 e é igualmente inesquecível, o 11 de setembro de 1973 data em que morreu o presidente eleito do Chile Salvador Allende durante o bombardeamento do Palácio de La Moneda que deu início ao golpe militar que levou ao poder o ditador Pinochet dando origem a uma das mais cruéis e sanguinárias ditaduras do sec. XX.
O 11 de setembro de 2001 tem sido profusamente lembrado e documentado nos últimos dias.
Justamente.
O 11 de setembro de 1973 não teve uma única referência (que eu tenha visto ou lido, incluindo a blogoesfera).
Indecentemente
As únicas referências de relevo (escolha minha) foram encontradas aqui e aqui. São de Cuba e do Brasil. E então? Eu sei que os tempos são outros mas convém não ter memória curta.

2011/09/09

Rugby World Cup 2011



Começou hoje o evento desportivo do ano, com uma cerimónia de abertura digna contendo os elementos que caracterizam aquela zona do globo.
O jogo inaugural não foi de grande recorte técnico, diria até que os All Blaks fizeram a sua obrigação sem brilhantismo.
Muitos erros técnicos no manuseamento da bola, pouco discernimento no ataque continuado apenas nota muita boa no contra-ataque. O Carter falhou dois pontapés faceis (atendendo o seu nível) e o Richie Maccaw não foi o jogador determinante que costuma ser.
Boa réplica de Tonga na segunda parte, mas apenas isso.
Emocionantes os 10(!) minutos de ataque a 3 metros da linha de ensaio por parte de Tonga. Não percebo porque é que árbitro não concedeu um ensaio de penalidade.
O All Blacks terão que fazer melhor se querem levar de vencida a Austrália que irão (em principio) defrontar na meia final.

2011/09/01

Ferreira Fernandes

As conferências de imprensa de Vitor Gaspar têm "sobre a sociedade portuguesa o mesmo efeito que uma consulta à próstata causa a um cinquentão"

Tirado daqui