2011/04/23

Eu ando com uma cara

Sem comentários

Duarte Pio não foi convidado para casamento real

Quero lá saber dos Finlandeses.
Isto sim é uma verdadeira afronta a Portugal

O pretendente ao trono português, Duarte Pio, não foi convidado para o casamento entre o príncipe William e Kate Middleton e diz que não enviará um presente ao casal (Expresso, Hoje).

D. Duarte, que não leva desaforos para casa, já fez saber que não envia prenda.
É deste estofo que são feitos os verdadeiros Tugas.

Adversário que erra, aplaude-se

Brrilhante como habitualmente.
FF hoje no DN:

Há tantos médicos escritores (Fialho, Torga, Namora, Lobo Antunes...) talvez por eles terem informadores grátis. As pessoas procuram-nos e dedicam-lhes tempo para contar histórias. Isto serve-me de desculpa para ter tão poucos romances publicados (na verdade, nunca escrevi nenhum), mas prometo mudar agora que dou consultas e oiço muita gente: sou leitor viciado em blogues. Infelizmente, os meus "doentes" são mais do género que procura a especialidade do psiquiatra Lobo Antunes. É assim que lhes diagnostiquei um distúrbio causado pelo confronto entre o seu evidente interesse (a leitura de dois ou três textos revela a "cor" dos autores) e a indignação por os seus adversários estarem a cometer erros. Um blogue socialista dá-se conta de que o PSD tem na lista do Porto uma lisboeta que foi da SAD do Benfica de Vale de Azevedo, e esgana-se. Um blogue laranja topa um ex-Big Brother na lista do PS/Leiria, e indigna-se. Socialistas lamentam a falta de Capucho e Pacheco Pereira nas listas sociais-democratas; e sociais-democratas devolvem com as ausências de Teixeira dos Santos e Amado. Os do PS insurgem-se contra a escolha de Nobre e os do PSD contra a de Basílio Horta... Agora já tenho muitos testemunhos para o meu romance mas temo que este fique com uma tese piegas: devemos ajudar os outros. Ora, um romance de sucesso deve ser cínico e com a tese certa: nunca se deve interromper um inimigo que está a fazer asneiras.

2011/04/22

Revienga pascal

Há muitos anos que um grupo de militantes informáticos, agora reforçados por um rugbista de gema, trabalhando na mesma empresa se reune para aquilo a que chamamos A Revienga Pascal.
Umas vezes em restaurantes outras em casa de um dos militantes a coisa transforma-se numa espécie de La Grand Boufe sem, obviamente, os excessos protagonizados pelos grandes Philipe Noiret, Ugo Tagnazzi, Marcelo Mastroiani e Michel Picolli, organizados pelo Marco Ferreri.
O António, grande mentor da coisa, faltou este ano e irá faltar para sempre. E a falta que ele faz.
Absolutamente lamentável. De qualquer forma "the show must go on". Nem ele quereria de outra forma.
Saudade, muita saudade.
Sempre que me lembro de ti vem-me à memória isto que, embora escrito e cantado noutro contexto, retrata bem a nossa relação:





Eu canto para ti o mês das giestas
O mês de morte e crescimento ó meu a migo
Como um cristal par indo-se plan gente
No fundo da me mória perturbada

Eu canto para ti o mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema

Porque tu me disseste quem em dera em Lisboa
Quem me dera me Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro

Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio

Porque tu me disseste quem em dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol, Lisboa com lágrimas
Lisboa à tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...

Poema - Manuel Alegre
Música - Adriano Correia de Oliveira



De qualquer modo a reviença foi feita em casa do Vasco "Blight" Moreira organizada, por ele, do seguinte modo:

VERSÃO MELHORADA RELEASE 3.0:

BACALHAU - Já está tratado por VMM
BATATINHA - Vale a pena tratares Aninhas ou compro do normalíssimo?
PERCEBES - João Carlos Sales trata no OESTE
CAMARÕES - João Carlos Sales trata no OESTE
AMEIJOAS - João Carlos Sales trata no OESTE
TINTOL - Manuel leva uma aproximação de tinto da manhonha … LOL!
TINTOL - Ana e Fred levam vinho tinto verdadeiro?
AMPOLA - Raul trata de uma ampola de qualidade
AMPOLA - Gonçalves leva ampola genuína de medronho ou lá o caneco que seja …
MINI - João Frazão leva minis em quantidade já geladas (BOCK ou SAGRES?)
JAMESON - Carlos fernel leva um JAMESOZINHO
MOUSSE CHOC- Cris trata
SOBREMESA - Quem se candidata?
PATÊS E QUEIJOS - João Frazão
SILÍCIO - João Frazão trata (ké esta merda?)
GRÃO DE BICO - João Frazão (Isto é uma sugestão de menu duplo? Bacalhau assado com batatas e bacalhau cozido com grão?)
CHOURIÇAS - Luis arregimenta
Notas:
1 – Todos os itens são susceptíveis de discussão, incluindo o menu. Sugestões, não só são bem-vindas, como fundamentais.
2 – A ideia aprovada em assembleia geral é que antes ou depois do almoço, consoante a despesa global, se faz um encontro de contas para que os dois quilos de marisco que o Lourenço vai levar do oeste possam ser postos em consonância com os 250 litros de bebida à base de uva que o Manel traz de Monsanto …
3 – A provocação ao Manel foi só em prol do ânimo na troca de emails

De resto, está confirmada a data, a hora e o local … e a partir daí é só conviver!

Aqui fica a foto para a posteridade (falta a Cristina).
Resta acrescentar que o repasto correu de forma superior e o autor deste post chegou a casa bastante "carregado" o que lhe valeu valente bronca e uma "queda na máscara" imediata até ao dia seguinte.



PS: Esclarecimento do João Frazão em relação às dúvidas colocadas sobre o Menu:

O silício é para pores na perna e o grão de bico é para te ajoelhares nele, enquanto rezas.

2011/04/19

The Times They A-Changin'

Será?


Nota: Eu tenho este original em vinil. Bons tempos. Seriam?

Serie Grandes Capas de BD-VIII


Em 1954 o Número Especial de Natal publicava a adaptação do romance de Sir Walter Scott de que se reproduz a primeira prancha


Publicava também um história, apócrifa intitulada Através do Deserto de cuja primeira prancha dou conta



Trazia ainda como anexo um Jogo da Glória em papel cartonado bem como, no mesmo material, os dados e os peões para jogar.



Ultima Ceia

Não faz concorrencia à do Leonardo mas esta seria, seguramente, mais divertida.



Faz uns anos que encontrei este poster em casa de um grande amigo na Alemanha. Desde então tenho procurado por todo o lado uma cópia.
Debalde.
Grande frustação porque acho a ideia magnífica.

2011/04/18

The Great Pretender(s)

Não gosto de blogues politícos cegamente seguidistas ou apoiantes incondicionais do governo ou da(s) oposição(ões).
O Camara Corporativa é um dos casos.
No entanto(como eu odeio as adversativas), de vez em quando, saem alguns desarricanços dignos de nota.
Apesar de não ter sido "postado" com essa intenção este é dos que merecem realçe por poder ser generalizado a muita gente porque, "pretendem que o pessoal ainda anda por perto" :
Embora a interpertação original dos The Platters seja excelente prefiro a do grande Freddie Mercury.

2011/04/12

Inside Job

A propósito da queixa apresentada na PGR por um grupo de economistas espanta-me que, até agora, a Europa não tenha feito nada, ou quase, para superar esta questão.
Desde o principio de 2010 que o Parlamento Europeu tem em cima da mesa um projeto de constituição de uma Agencia de Rating Europeia no sentido de livrar as instituições da velha europa e, se calhar do resto do mundo, das garras da Moody's, Standar&Poor's e da Fitch ou, pelo menos, tentar sair deste colete de forças.
É sabida a promiscuidade entre estas agências e o capital especulador que é o seu principal accionista.
É sabido que os seus ratings sobre países e instituições europeias, não é mais que um ataque mais profundo ao Euro e aquilo que representa ou pode representar para os EUA.
O seu envolvimenteo no despoletar da crise, em 2008, nos EUA, é facto provado ao classificar o Lehman&Brothers, o G.P.Morgan, a AIG, o CitiGroup (fusão do Citicorp com o Travelers Group), a Fannie Mae, a Freddie Mac e por aí fora, como AAA.

Se dúvidas houvesse basta ver o filme Inside Job para o confirmar.

Castle

Estou curtir muito a série Castle que passa no AXN à sexta-feira.

Para além do humor e dos bonecos criados à volta dos personagens principais (Castle&Becket), sobretudo a filha e a mãe, mas também os detetives que pressentem o que se passa entre os dois, a tensão sexual que é criada entre os dois protagonistas é fantástica, sobretudo pela contenção.
Lembro-me de uma outra série que passou faz muito tempo com Bruce Willis e Cybill Shepperd chamda Moonlight (Modelo e Detective) que, embora noutro contexto, continha os mesmos ingredientes.

2011/04/11

Allô Allô

Nos últimos tempos tenho-me divertido imenso com a reposição do Allô Allô na RTP Memória.
Desde Renée até Michele de la resistence (Listen very carfully i shall say this only once) passando pelo polícia inglês que pensa que sabe falar francês e ninguém entende, até ao impagável tenente alemão gay e aos pilotos ingleses, embora o meu "boneco" preferido seja a fabulosa Edith a excelente(?) cantora de cabaret, a serie é absolutamente genial com bonecos que vão, seguramente, resistir aos ventos da história.
Aqui vão o principio e o fim da série:


2011/04/10

Cidadania ou Fernando (pouco) Nobre

O amigo Mário Crespo vai seguramente convidá-lo em Maio.
Altos detentores de cargos políticos me têm contactado preocupados com o que vou fazer.
Cargos políticos? Nem pensar.
Cidadania? Cidadania é um problema meu.
Resultado? Cabeça de lista por Lisboa pelo PSD e candidato a presidente da AR.
Nada mau.
Manquem-se como diria o meu filho João ou a puta que o pariu como diria eu que sou mais velho e não estou à rasca.

Coisas da Vida

Coisas para dizer ao pedrinho com a colaboração do Val

2011/04/06

Bright Sun Shiny Day

Estou zangado. Diria mesmo que estou muito zangado ou em bom vernáculo estou mesmo fodido.
Estou fodido com os filhos da puta da moody's, com a s&p, com a fitch (ainda mais depois de rever o Inside Job, com o bimbo do nosso presidente, com os banqueiros, com o pm, com os líderes da oposição, todos assim com letra pequena porque não merecem mais.
Estou fodido com a geração à rasca porque são mesmo rasca, com os comentadores políticos porque sim, com os jornalistas porque não prestam, com todos aqueles que culpam o governo de todos os males mas que não contribuem com nada para a solução do problema e antes fazem parte dele, com a Merkel porque é feia e deve cheirar mal da boca ou dos pés ou de ambos, com grande parte dos bloggers porque pensam que têm mais importância do pensam que têm, com o benfica porque perdeu com o porto e, finalmente, comigo mesmo porque não consigo encontrar uma saída pessoal para a questão.
Amanhã será outro dia e espero que seja mais brilhante que o de hoje:


Guitarra - Jorge Gonçalves Bateria - João Martins Contrabaixo - Pedro Sousa Voz - Sara Schuh

2011/04/03

O Homem

A propósito deste post do Herdeiro de Aécio

Irving Wallace foi um dos escritores da minha juventude responsável, juntamente com Leon Uris, Erich Maria Remark, Hans Hellmut Kirst, Sven Hassel e outros, pela criação de hábitos de leitura que depois me levaram a outros voos.
Não sendo grandes escritores tinham a competência de escrever histórias romanceadas enquandradas por factos veridicos que, numa altura de difícil acesso á informação, não havia net e estavamos antes do 25, nos forneciam informação preciosa (salvaguardando os excessos judaicos e patrióticos de Uris).
Quem quiser conhecer conhecer os meandros do Prémio Nobel não tem mais que ler o Prémio que mais tarde foi consagrado em filme, com Paul Newman, Elke Sommer e Edward G. Robinson ( o guionista foi o mesmo de North by Northwest de Hitchcock).
Quem quiser saber da saga dos marines no pacífico, basta ler Grito de Batalha, ou sobre o Gueto de Varsóvia leia-se Mila 18, a construção do muro e divisão de setores de Berlim, consulte-se/leia-se Armaggedon e, a cereja no topo do bolo, o sionismo e a construção do estado judaico indispensável o Exodus todos de Leon Uris.
O drama alemão na 2ª Guerra? A Oeste Nada de Novo e Fábrica de Oficiais de Kirst, a série 08/15 de Kirst.
No entanto o livro que por essa altura mais me impressionou foi As Três Sereias de Wallace que, à altura da sua publicação foi um escandalo nos EUA.
Um grupo de cientistas vai investigar uma tribo perdida algures numa ilha do pacífico de estrutura matriarcal...
O resto só lendo.

PS: Todos os livros citados foram editados pela Edições Europa-Amárica na colecção Século XX que deveria ser considerado verdadeiro serviço público.
O primeiro livro em 1945? A Centelha da Vida de Erich Maria Remark

Correcção ao meu comentário:

No comentário anterior atribuí a Kirst a autoria de A oeste Nada de Novo e Fábrica de Oficiáis, sendo que foram escritos por Remark.
Pelo lapso peço desculpa.

Correcção do A. Teixeira á minha correcção:

Permita-me corrigir-lhe a correcção:
O livro Fábrica de Oficiais é da autoria, como escreveu inicialmente, de Hans Hellmut Kirst.

A Oeste Nada de Novo é, como escreveu depois na correcção, da autoria de Erich Maria Remarque. Sempre vi escrito Remarque. E a acção deste último livro decorre durante a Primeira Guerra Mundial, não durante a Segunda como escreveu inicialmente.

Comentário meu à correcção do A. Teixeira:

Tem toda a razão quanto à sua correcção que agradeço.

Em relação ao nome também sempre vi escrito Remarque.
Fiz, no entanto, alguma pesquisa e, de acordo com a Wikipédia, parece que o homem nasceu Erich Paul Remark em Osnabruck em 1898, mudando mais tarde de Paul para Maria em homenagem à mãe.
No dizer mesmo texto os nazis fizeram correr a versão que o seu verdadeiro nome era Kramer (Remark ao contrário) e vale o que vale.
Daí a minha opção pelo Remark que me soa bem mais alemão que Remarque.
Cumprimentos.