2007/06/30
Uma Jornalista à altura
http://www.youtube.com/watch?v=6VdNcCcweL0&mode=related&search=#
Uma jornalista recusa, em directo, ler uma noticia sobre Paris Hilton...
Uma jornalista recusa, em directo, ler uma noticia sobre Paris Hilton...
2007/06/29
O 25 de Abril
Quarta-feira, Abril 25, 2007
ainda bem
aqui há 33 anos fui, como muito boa gente, um bocadolas romântico e irrealista e foi baita cool.... depois uns ficaram pragmáticos....outros ficaram cínicos.....outros apanharam a boleia e orientaram a vidinhazinhazinha....outros apanharam uma tosga.....outros ficaram lá há 30 e três anos e ainda não sairam de lá.....e outros ficaram simplesmente filhos da puta...... é a vida as usual.....mas todos puderam ser aquilo que desejaram.....
Etiquetas: a democracia é uma maçada
ainda bem
aqui há 33 anos fui, como muito boa gente, um bocadolas romântico e irrealista e foi baita cool.... depois uns ficaram pragmáticos....outros ficaram cínicos.....outros apanharam a boleia e orientaram a vidinhazinhazinha....outros apanharam uma tosga.....outros ficaram lá há 30 e três anos e ainda não sairam de lá.....e outros ficaram simplesmente filhos da puta...... é a vida as usual.....mas todos puderam ser aquilo que desejaram.....
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25 de Abril
Quarta-feira, Abril 25, 2007
ainda bem
aqui há 33 anos fui, como muito boa gente, um bocadolas romântico e irrealista e foi baita cool.... depois uns ficaram pragmáticos....outros ficaram cínicos.....outros apanharam a boleia e orientaram a vidinhazinhazinha....outros apanharam uma tosga.....outros ficaram lá há 30 e três anos e ainda não sairam de lá.....e outros ficaram simplesmente filhos da puta...... é a vida as usual.....mas todos puderam ser aquilo que desejaram.....
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ainda bem
aqui há 33 anos fui, como muito boa gente, um bocadolas romântico e irrealista e foi baita cool.... depois uns ficaram pragmáticos....outros ficaram cínicos.....outros apanharam a boleia e orientaram a vidinhazinhazinha....outros apanharam uma tosga.....outros ficaram lá há 30 e três anos e ainda não sairam de lá.....e outros ficaram simplesmente filhos da puta...... é a vida as usual.....mas todos puderam ser aquilo que desejaram.....
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Ideias para Lisboa
Com a devida vénia ao Fogareiro:
Ideias para Lisboa
As manhãs de sábado são de pouco trabalho e muitas leituras. Não dispenso o semanário «SOL» e muito em especial as crónicas do seu director, José António Saraiva. A última foi dedicada a Lisboa, que vive momento eleitoral. Transcrevo-a, com a devida vénia, neste cantinho pessoal.Em lugar de falar dos candidatos, parece-me mais útil aproveitar esta época eleitoral para fazer sugestões para Lisboa.Já fiz algumas, no passado, sem quaisquer resultados.Uma delas foi a cobertura da Rua Garrett, da Rua do Carmo e da Rua Nova do Almada com uma grande clarabóia de vidro, à semelhança da galeria Victor Emanuel, em Milão, tornando o Chiado um grande centro comercial de lojas tradicionais.Outra foi a transferência da Feira do Livro para a zona do Rossio, Praça da Figueira e Martim Moniz, ligando as três praças, chamando mais gente para o centro da cidade e dando-lhe um ambiente de festa – ao mesmo tempo que a feira beneficiaria da presença de esplanadas e lojas à volta (abertas à noite), que a tornariam mais atractiva.E o facto de aquela zona ser abrigada e plana, ao contrário do Parque Eduardo VII, que é inclinado e ventoso, seria um factor de comodidade para os visitantes.Hoje vou defender outra ideia, não tão original, mas que mudaria a parte ocidental de Lisboa.Um dos problemas que esta zona tem é a difícil ligação ao rio.Embora se estenda ao longo do Tejo, a faixa que vai do Terreiro do Paço a Algés não tem praticamente contacto com ele.Porquê?Essencialmente, porque a linha férrea funciona como uma barreira de arame farpado que corta o acesso à zona ribeirinha dos lisboetas que moram nessa parte da cidade.Os pontos de ligação resumem-se a meia dúzia de passagens aéreas e dois túneis, o que além de pouco prático é ridículo numa frente tão extensa.Por isso, em algumas propostas para Lisboa, defendeu-se o desnivelamento da linha férrea naquele troço – investimento que se verificou, porém, ser pouco rentável para a companhia.E o problema foi-se arrastando sem solução à vista.Sucede que, agora, a solução está na cara.Só não a vê quem não quer.Quando a linha de Cascais foi construída, no princípio do século XX, a zona a Ocidente do Cais do Sodré não passava de «arrabaldes».Havia lá meia dúzia de palácios, outras tantas quintas, uns monumentos erguidos na praia em memória de tempos passados – como os Jerónimos – e pouco mais.Entretanto, Lisboa cresceu para aí.A Exposição do Mundo Português, em 1940, atraiu gente e serviços.Alcântara, Belém, Pedrouços e Algés encheram-se de vida.E hoje, 100 anos passados, não faz qualquer sentido aquela zona ser atravessada por uma linha de caminho-de-ferro.Tratando-se de uma zona urbana, tem de ser bem servida por transportes urbanos.Juntando 1+1, ou seja, a vantagem de «enterrar» a linha férrea e a necessidade de dotar a parte ocidental de transportes «de cidade», o que resulta?Obviamente, acabar com o comboio entre o Cais do Sodré e Algés, e prolongar até aqui o Metropolitano.Julgo que obra mais óbvia não existe em Lisboa.Com a vantagem de ser uma obra de futuro.Porque, ao contrário de certas áreas da cidade que estão relativamente estabilizadas, a parte ocidental está em constante evolução.A zona ribeirinha, mesmo com os actuais condicionamentos, vai-se desenvolvendo – como se vê pelos bares e restaurantes das docas em Alcântara, pela animação na área de Belém e pelas instalações previstas para o local da Docapesca.O turismo não pára todos os anos de aumentar – e em Belém situa-se parte importante da oferta turística lisboeta, como o Museu dos Coches, o Palácio de Belém, os Jerónimos, o CCB, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Museu de Marinha, o Museu de Arqueologia e Etnografia, o Planetário. Finalmente, há projectos imobiliários de grande fôlego previstos para Alcântara, e novas urbanizações que têm surgido no lugar ocupado por antigas fábricas, no tempo em que ali era uma zona industrial.Saída do troço da linha da CP entre o Cais do Sodré e Algés, e sua substituição por uma linha de Metropolitano – aqui fica mais uma sugestão para Lisboa. Com poucas esperanças de que venha a ser aproveitada.
Ideias para Lisboa
As manhãs de sábado são de pouco trabalho e muitas leituras. Não dispenso o semanário «SOL» e muito em especial as crónicas do seu director, José António Saraiva. A última foi dedicada a Lisboa, que vive momento eleitoral. Transcrevo-a, com a devida vénia, neste cantinho pessoal.Em lugar de falar dos candidatos, parece-me mais útil aproveitar esta época eleitoral para fazer sugestões para Lisboa.Já fiz algumas, no passado, sem quaisquer resultados.Uma delas foi a cobertura da Rua Garrett, da Rua do Carmo e da Rua Nova do Almada com uma grande clarabóia de vidro, à semelhança da galeria Victor Emanuel, em Milão, tornando o Chiado um grande centro comercial de lojas tradicionais.Outra foi a transferência da Feira do Livro para a zona do Rossio, Praça da Figueira e Martim Moniz, ligando as três praças, chamando mais gente para o centro da cidade e dando-lhe um ambiente de festa – ao mesmo tempo que a feira beneficiaria da presença de esplanadas e lojas à volta (abertas à noite), que a tornariam mais atractiva.E o facto de aquela zona ser abrigada e plana, ao contrário do Parque Eduardo VII, que é inclinado e ventoso, seria um factor de comodidade para os visitantes.Hoje vou defender outra ideia, não tão original, mas que mudaria a parte ocidental de Lisboa.Um dos problemas que esta zona tem é a difícil ligação ao rio.Embora se estenda ao longo do Tejo, a faixa que vai do Terreiro do Paço a Algés não tem praticamente contacto com ele.Porquê?Essencialmente, porque a linha férrea funciona como uma barreira de arame farpado que corta o acesso à zona ribeirinha dos lisboetas que moram nessa parte da cidade.Os pontos de ligação resumem-se a meia dúzia de passagens aéreas e dois túneis, o que além de pouco prático é ridículo numa frente tão extensa.Por isso, em algumas propostas para Lisboa, defendeu-se o desnivelamento da linha férrea naquele troço – investimento que se verificou, porém, ser pouco rentável para a companhia.E o problema foi-se arrastando sem solução à vista.Sucede que, agora, a solução está na cara.Só não a vê quem não quer.Quando a linha de Cascais foi construída, no princípio do século XX, a zona a Ocidente do Cais do Sodré não passava de «arrabaldes».Havia lá meia dúzia de palácios, outras tantas quintas, uns monumentos erguidos na praia em memória de tempos passados – como os Jerónimos – e pouco mais.Entretanto, Lisboa cresceu para aí.A Exposição do Mundo Português, em 1940, atraiu gente e serviços.Alcântara, Belém, Pedrouços e Algés encheram-se de vida.E hoje, 100 anos passados, não faz qualquer sentido aquela zona ser atravessada por uma linha de caminho-de-ferro.Tratando-se de uma zona urbana, tem de ser bem servida por transportes urbanos.Juntando 1+1, ou seja, a vantagem de «enterrar» a linha férrea e a necessidade de dotar a parte ocidental de transportes «de cidade», o que resulta?Obviamente, acabar com o comboio entre o Cais do Sodré e Algés, e prolongar até aqui o Metropolitano.Julgo que obra mais óbvia não existe em Lisboa.Com a vantagem de ser uma obra de futuro.Porque, ao contrário de certas áreas da cidade que estão relativamente estabilizadas, a parte ocidental está em constante evolução.A zona ribeirinha, mesmo com os actuais condicionamentos, vai-se desenvolvendo – como se vê pelos bares e restaurantes das docas em Alcântara, pela animação na área de Belém e pelas instalações previstas para o local da Docapesca.O turismo não pára todos os anos de aumentar – e em Belém situa-se parte importante da oferta turística lisboeta, como o Museu dos Coches, o Palácio de Belém, os Jerónimos, o CCB, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Museu de Marinha, o Museu de Arqueologia e Etnografia, o Planetário. Finalmente, há projectos imobiliários de grande fôlego previstos para Alcântara, e novas urbanizações que têm surgido no lugar ocupado por antigas fábricas, no tempo em que ali era uma zona industrial.Saída do troço da linha da CP entre o Cais do Sodré e Algés, e sua substituição por uma linha de Metropolitano – aqui fica mais uma sugestão para Lisboa. Com poucas esperanças de que venha a ser aproveitada.
2007/06/28
2007/06/26
Ferias 2007
Com a devida vénia ao http://vizinho.blogspot.com/search/label/(Des)Governo
Férias de Verão 2007
Por causa do PM Sócrates e do seu (des)governo, este ano o dinheiro ainda é mais curto para alugar casa de férias ou para fazer viagens de avião para férias no estrangeiro.Como as crianças precisam de praia e para não ficar mais uma vez na barraca decidi comprar um autocarro velho e com o pouco dinheirito que me restou, fiz-lhe meia dúzia de transformações, coisa pouca, como podem ver:- Atirei uns colchões lá para dentro;- Arranjei uma mesa de plástico e cadeiras de campismo;- Instalei uma caixa para colocar gelo;- Aparafusei ao chão um velho fogão a gás e fiz um buraco no tecto para sair o fumo.- Pendurei um rádio de pilhas;- Coloquei um balde e uma sanita na parte de trás, separado por uma cortina;- E fiz uma prateleira para transportar um pequeno veiculo utilitário para as pequenas deslocações e assim poupar algum gasóleo.O que a crise me obriga a fazer, mas férias são férias e as crianças não têm culpa disso !!!!Podem copiar a ideia à vontade, com os Vizinhos eu sou incapaz de fazer negócio com esta minha habilidade para improvisar. Postado por: Carlos CAté logo, vizinhos.Vou pra dentro.
Por causa do PM Sócrates e do seu (des)governo, este ano o dinheiro ainda é mais curto para alugar casa de férias ou para fazer viagens de avião para férias no estrangeiro.Como as crianças precisam de praia e para não ficar mais uma vez na barraca decidi comprar um autocarro velho e com o pouco dinheirito que me restou, fiz-lhe meia dúzia de transformações, coisa pouca, como podem ver:- Atirei uns colchões lá para dentro;- Arranjei uma mesa de plástico e cadeiras de campismo;- Instalei uma caixa para colocar gelo;- Aparafusei ao chão um velho fogão a gás e fiz um buraco no tecto para sair o fumo.- Pendurei um rádio de pilhas;- Coloquei um balde e uma sanita na parte de trás, separado por uma cortina;- E fiz uma prateleira para transportar um pequeno veiculo utilitário para as pequenas deslocações e assim poupar algum gasóleo.O que a crise me obriga a fazer, mas férias são férias e as crianças não têm culpa disso !!!!Podem copiar a ideia à vontade, com os Vizinhos eu sou incapaz de fazer negócio com esta minha habilidade para improvisar. Postado por: Carlos CAté logo, vizinhos.Vou pra dentro.
Vai tomar no Cu...
É dedicado ao governo mas serve pra qualquer um...
http://vizinho.blogspot.com/search/label/%28Des%29Governo
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Rio Bravo - My Rifle My Pony and me
Os grandes Dean martin e Ricky Nelson aqui na melhor "cauboiada" de sempre.
O Grande Depardieu - Cyrano de Bergerac
O grande poema, o grande texto ao nariz, o Cyrano de Rostand interpretado por Dupardieu. O Vasco Graça Moura fez uma excelente tradução desta tirade du nez , um momento central da carreira de qualquer actor e do teatro francês, com o texto original aqui para acompanhar o tour de force de Dupardieu
Ah ! non ! c'est un peu court, jeune homme !On pouvait dire... Oh ! Dieu !... Bien des choses en somme.En variant le ton, -par exemple, tenez :Agressif : "Moi, monsieur, si j'avais un tel nezIl faudrait sur-le-champ que je l'amputasse !"Amical : "Mais il doit tremper dans votre tasse :Pour boire, faites-vous fabriquer un Hanape !"Descriptif : "C'est un roc!... C'est un pic!... C'est un cap!...Que dis-je, c'est un cap?... C'est une péninsule!"Curieux : "De quoi sert cette oblongue capsule ?D'écritoire, monsieur, ou de boîte à ciseaux ?"Gracieux : "Aimez-vous à ce point les oiseauxQue paternellement vous vous préoccupâtesDe tendre ce perchoir à leurs petites pattes?"Truculent : "Ca, monsieur, lorsque vous pétunez,La vapeur du tabac vous sort-elle du nezSans qu'un voisin ne crie au feu de cheminée ?"Prévenant : "Gardez-vous, votre tête entraînéePar ce poids, de tomber en avant sur le sol !"Tendre : "Faites-lui faire un petit parasolDe peur que sa couleur au soleil ne se fane !"Pédant : "L'animal seul, monsieur, qu'AristophaneAppelle HippocampéléphantocamélosDut avoir sous le front tant de chair sur tant d'os !"Cavalier : "Quoi, l'ami, ce croc est à la mode?Pour pendre son chapeau, c'est vraiment très commode !"Emphatique : "Aucun vent ne peut, nez magistral,T'enrhumer tout entier, excepté le mistral !"Dramatique : "C'est la mer Rouge quand il saigne !"Admiratif : "Pour un parfumeur, qu'elle enseigne !"Lyrique : "Est-ce une conque, êtes-vous un triton ?"Naïf : "Ce monument, quand le visite-t-on ?"Respectueux : "Souffrez, monsieur, qu'on vous salue,C'est là ce qui s'appelle avoir pignon sur rue !"Campagnard : "Hé, ardé ! C'est-y un nez ? Nanain !c'est queuqu'navet géant ou ben queuqu'melon nain !"Militaire : "Pointez contre cavalerie !"Pratique : "Voulez-vous le mettre en loterie ?Assurément, monsieur, ce sera le gros lot !"Enfin parodiant Pyrame en un sanglot:"Le voilà donc ce nez qui des traits de son maîtreA détruit l'harmonie ! Il en rougit, le traître !"- Voila ce qu'à peu près, mon cher, vous m'auriez ditSi vous aviez un peu de lettres et d'esprit :Mais d'esprit, ô le plus lamentable des êtres,Vous n'en eûtes jamais un atome, et de lettreVous n'avez que les trois qui forment le mot : sot !Eussiez vous eu, d'ailleurs, l'invention qu'il fautPour pouvoir là, devant ces nobles galeries,Me servir toutes ces folles plaisanteries,Que vous n'en eussiez pas articulé le quartDe la moitié du commencement d'une, carJe me les sers moi-même, avec assez de verve,Mais je ne permet pas qu'un autre me les serve.
Ah ! non ! c'est un peu court, jeune homme !On pouvait dire... Oh ! Dieu !... Bien des choses en somme.En variant le ton, -par exemple, tenez :Agressif : "Moi, monsieur, si j'avais un tel nezIl faudrait sur-le-champ que je l'amputasse !"Amical : "Mais il doit tremper dans votre tasse :Pour boire, faites-vous fabriquer un Hanape !"Descriptif : "C'est un roc!... C'est un pic!... C'est un cap!...Que dis-je, c'est un cap?... C'est une péninsule!"Curieux : "De quoi sert cette oblongue capsule ?D'écritoire, monsieur, ou de boîte à ciseaux ?"Gracieux : "Aimez-vous à ce point les oiseauxQue paternellement vous vous préoccupâtesDe tendre ce perchoir à leurs petites pattes?"Truculent : "Ca, monsieur, lorsque vous pétunez,La vapeur du tabac vous sort-elle du nezSans qu'un voisin ne crie au feu de cheminée ?"Prévenant : "Gardez-vous, votre tête entraînéePar ce poids, de tomber en avant sur le sol !"Tendre : "Faites-lui faire un petit parasolDe peur que sa couleur au soleil ne se fane !"Pédant : "L'animal seul, monsieur, qu'AristophaneAppelle HippocampéléphantocamélosDut avoir sous le front tant de chair sur tant d'os !"Cavalier : "Quoi, l'ami, ce croc est à la mode?Pour pendre son chapeau, c'est vraiment très commode !"Emphatique : "Aucun vent ne peut, nez magistral,T'enrhumer tout entier, excepté le mistral !"Dramatique : "C'est la mer Rouge quand il saigne !"Admiratif : "Pour un parfumeur, qu'elle enseigne !"Lyrique : "Est-ce une conque, êtes-vous un triton ?"Naïf : "Ce monument, quand le visite-t-on ?"Respectueux : "Souffrez, monsieur, qu'on vous salue,C'est là ce qui s'appelle avoir pignon sur rue !"Campagnard : "Hé, ardé ! C'est-y un nez ? Nanain !c'est queuqu'navet géant ou ben queuqu'melon nain !"Militaire : "Pointez contre cavalerie !"Pratique : "Voulez-vous le mettre en loterie ?Assurément, monsieur, ce sera le gros lot !"Enfin parodiant Pyrame en un sanglot:"Le voilà donc ce nez qui des traits de son maîtreA détruit l'harmonie ! Il en rougit, le traître !"- Voila ce qu'à peu près, mon cher, vous m'auriez ditSi vous aviez un peu de lettres et d'esprit :Mais d'esprit, ô le plus lamentable des êtres,Vous n'en eûtes jamais un atome, et de lettreVous n'avez que les trois qui forment le mot : sot !Eussiez vous eu, d'ailleurs, l'invention qu'il fautPour pouvoir là, devant ces nobles galeries,Me servir toutes ces folles plaisanteries,Que vous n'en eussiez pas articulé le quartDe la moitié du commencement d'une, carJe me les sers moi-même, avec assez de verve,Mais je ne permet pas qu'un autre me les serve.
2007/06/14
2007/06/10
A TAP
Impressionante
TAP inicia ligações para Brasília
A TAP inicia no dia 19 de Julho a operação de cinco voos por semana entre Lisboa e Brasília e torna-se a primeira companhia aérea a assegurar uma ligação internacional directa à capital federal do Brasil.
Com esta nova ligação, a TAP passa a voar para um destino em fase de grande crescimento que se assume já como a maior plataforma de distribuição de tráfego do Brasil a seguir a São Paulo, ao permitir as melhores ligações para o Norte e Oeste do país.
A TAP obteve também “luz verde” das autoridades brasileiras para aumentar a oferta noutras rotas, passando a operar a partir da mesma data mais cinco frequências semanais Lisboa – Rio de Janeiro e uma Lisboa – São Paulo.
Nesta última rota, a TAP tinha obtido recentemente autorização para outras duas frequências por semana, uma entretanto já iniciada e a outra com início em 18 de Julho.
Com os novos voos, a TAP passa a operar um total de 60 frequências semanais entre Portugal e o Brasil, reforçando a liderança absoluta no transporte de passageiros e carga entre a Europa e aquele país.
Com este reforço da operação, a TAP oferece voos diários para Fortaleza, Recife e Salvador e cinco frequências semanais para Natal e Brasília. Semanalmente, o Rio de Janeiro recebe 12 voos da companhia provenientes de Lisboa e três com partida do Porto. Para São Paulo, a TAP opera 11 frequências a partir de Lisboa e três do Porto.
No final do ano passado, a TAP operava 48 voos por semana para o Brasil, tendo transportado 846.151 passageiros no total das rotas, mais 20,3 por cento do que em 2005.
TAP inicia ligações para Brasília
A TAP inicia no dia 19 de Julho a operação de cinco voos por semana entre Lisboa e Brasília e torna-se a primeira companhia aérea a assegurar uma ligação internacional directa à capital federal do Brasil.
Com esta nova ligação, a TAP passa a voar para um destino em fase de grande crescimento que se assume já como a maior plataforma de distribuição de tráfego do Brasil a seguir a São Paulo, ao permitir as melhores ligações para o Norte e Oeste do país.
A TAP obteve também “luz verde” das autoridades brasileiras para aumentar a oferta noutras rotas, passando a operar a partir da mesma data mais cinco frequências semanais Lisboa – Rio de Janeiro e uma Lisboa – São Paulo.
Nesta última rota, a TAP tinha obtido recentemente autorização para outras duas frequências por semana, uma entretanto já iniciada e a outra com início em 18 de Julho.
Com os novos voos, a TAP passa a operar um total de 60 frequências semanais entre Portugal e o Brasil, reforçando a liderança absoluta no transporte de passageiros e carga entre a Europa e aquele país.
Com este reforço da operação, a TAP oferece voos diários para Fortaleza, Recife e Salvador e cinco frequências semanais para Natal e Brasília. Semanalmente, o Rio de Janeiro recebe 12 voos da companhia provenientes de Lisboa e três com partida do Porto. Para São Paulo, a TAP opera 11 frequências a partir de Lisboa e três do Porto.
No final do ano passado, a TAP operava 48 voos por semana para o Brasil, tendo transportado 846.151 passageiros no total das rotas, mais 20,3 por cento do que em 2005.
Polémica do João com o João Cesar das Neves
Comentário meu
O puto está a crescer intelectualmente de forma acelerada.
Antes deste está uma resposta do João das Neves que ainda não leste...anda para baixo...confesso que isto me dá um gozo do caraças
-----Original Message-----
From: João Frazão (DCM)
Sent: sexta-feira, 25 de Maio de 2007 15:15
To: 'Naohaalmocosgratis'
Subject: RE: A humildade continua nas minhas certezas
Esqueça o meu irmão até porque ele não está a ter acesso a esta discussão. Quanto á influência política ou não que a religião/Igreja teve em diversas sociedades ao longo dos tempos desde a sua formação parece-me irrefutável mas se diz o contrário agradeço que me esclareça. Até acho que os partidos ou líderes partidários adoptam ou não medidas conforme o eleitorado que têm, se o seu eleitorado for religioso( podendo ser pouco religioso ou fundamentalista) há medidas mais ou menos difíceis de tomar e pensar que estes não pensam nisso, nem se deixam influenciar pela possível perda de votos e nem tomam em conta estes factores parece-me ingénuo. Nesta lógica o referendo do aborto só foi possível pela perda de força e influência da igreja na nossa sociedade que aliás foi derrotada como você referiu. Aqui temos um exemplo actual da minha "simples e atraente" teoria.
"A realidade americana é de crescente influência da religião na política e mesmo na Europa se passa o mesmo", "Uma das coisas que esse autor também mostra é que a sua ideia de que antigamente a religião tinha grande influência na política é um erro". Não existe aqui uma contrariedade nas suas conclusões? Não me lembra de ter referido esta ideia de que antigamente a igreja tinha uma grande influencia na Política... mas já que o referiu permita-me...Segundo sei quando se dividiu a terra entre portugueses e Espanhóis o Papa foi quem deu o aval para tal acordo. Os Reis eram representantes de Deus na terra...a sociedade era dividida em três classes...Se me vai dizer que a religião e suas igrejas nunca tiveram influência na política ou medidas tomadas pelos líderes das sociedades então porque quiseram influenciar desta vez o referendo...foi uma excepção? Não me parece... existem muitos outros exemplos de líderes que fizeram e tomaram medidas conforme as religiões que adoravam.
Quanto á sua argumentação em relação á minha frase "A igreja...Precisa de ter uma atitude mais moderna?" Não me parece honesta, porque me parece que até está bem explicado. (se calhar sou vítima da palavra escolhida) Nem vou reforçar a ideia porque você foge á questão dando ênfase á modernidade e a sua relação com a modernidade ou pós modernidade e ainda conclui com "Deixe lá o preservativo descansado" que no mínimo será uma atitude irresponsável da sua parte. Mas já que dá exemplos para dizer que o moderno não quer dizer certo (concordo) Hitler e Marx foram certos e modernos no seu tempo e após décadas viu-se o quão errados estavam permita-me lembrá-lo que a igreja em alguns momentos também teve ideias e posturas que provocaram derramamentos de sangue e que se provaram errados e reprovados por todos. Inquisição...aqui permita-me ir buscar uma citação sua "Mesmo derrotada, a Igreja mostra sempre o caminho para a verdade e a vida." Isto não é verdade a igreja é conduzida por homens e como tal também erra. Já agora permita-me que lhe recomende( provavelmente já leu ou seguiu através dos jornais) um livro que foi editado que contém cartas trocadas entre D. José Policarpo e Eduardo Prado Coelho aí é bem explicado por D. José o que não permite a igreja aceitar certas coisas entre elas está o uso do preservativo. Pode sempre recorrer á net www.patriarcadolisboa.pt/documentacao/cartas.htm.
Quanto ao ponto 3: respondo á sua questão. Sim, Pode ser. MAS também digo: você pode entrar á minha frente ou primeiro porque seguiu a doutrina á risca de forma mais correcta que a minha mas eu também entro porque sou um bom ser humano e segundo o que me dizem que Deus não gosta que façamos eu estou "limpo". Exemplo: não acredito que Deus mesiricordioso não deixe entrar no seu reino uma criança (criança porque em princípio está livre de ser mau ser humano) que não tenha sido baptizada. Outro exemplo: Quem entrou a seguir a Jesus no seu reino Foi Dimas o bandido e ladrão arrependido. Por favor reze por mim porque se acredita que me ajuda na minha compreensão das coisas eu agradeço e nestes tempos sempre é preciso uma cunha ou outra. (desculpe o sentido de humor) Eu não ataco a religião só tenho as minhas dúvidas por favor não interprete este facto com ataques porque não o são de todo posso pôr em questão mas não ataco no sentido pejorativo e se o fizer agradeço que me chame atenção. Para mim pôr em causa é uma coisa atacar é outra...
"Eu procuro saber o que Igreja diz, e procuro seguir o que a a Igreja diz que Deus quer. Sempre é melhor que inventar eu próprio, como parece fazer. Limitei-me a tentar mostar a inconsistência da sua posição. Aliás mostra-o bem nesta mensagem:
O senhor, que não é praticante, acha que sabe o que é ser praticante. Acha que sabe o que é ser praticante melhor do que os que são praticantes. E até acha que é praticante sem ser praticante. Isso, que seria um enorme disparate em qualquer outra questão (ciência, música, política, etc), parece-lhe algo de razoável em religião. Assim passa a vida toda a atacar a religião e julga que está a ser mais religioso que os religiosos, desculpando-se com a hipocrisia e falsidade de alguns religiosos."
De facto praticar a doutrina de uma Religião não é o mesmo que praticar medicina porque neste e usando a sua analogia só pratica medicina os médicos só toca e praticam músicas os músicos e só faz política os políticos certo? Então só os padres praticam a religião Católica o resto não pratica. Os que tocam música tocam para quem os ouve e quem os ouve pode gostar ou não. Assim como a política temos direito de concordar ou discordar de certas ideias. Fazer comparação ou analogias entre ciência e religião é pura contradição.
4-"Relativamente à questão da relação entre as religiões, diz que lhe faz muita confusão que haja tantas religiões. Não percebo porque lhe faz confusão" não percebeu. Eu não me faz confusão que haja tantas religiões só quero perceber qual é a que está a falar a verdade. Para si parece-me óbvio que já chegou a essa conclusão mas eu não cheguei. Simplesmente acho todas plausíveis: Judaísmo, Islamismo(com várias variantes), Catolicismo depois dentro deste temos mais outras variantes, o Hinduísmo e não encontrei ao longo da minha vida quem me possa apresentar razões ou sinais que uma está certa e as outras não, é só isto. Diz que a minha questão é teórica e abstracta acho difícil não sê-lo quando ponho questões no domínio do esotérico.
Quanto ao hinduísmo vs Islamismo vs Catolicismo não me disse nada sobre o que lhe perguntei, arredondou a questão que não foi feita ao acaso penso que seria mais sincero da sua parte simplesmente dizer que estas religiões estão erradas porque tem uma forte convicção, que sente com todo o seu ser. Não é possível a ninguém afecto a uma religião aceitar que uma outra tenha espaço para existir (na sua pessoa não é no mundo e em outras pessoas) porque como você mesmo disse Deus é Absoluto. Poderá haver aceitação a nível de vivermos todos juntos numa sociedade com diferentes credos agora no coração de um crente não existe espaço para outros deuses nem a sua religião lhe permite aceitar que existem outros deuses.
Já li as suas respostas não duas vezes mas sim 4 ou 5 vezes agradeço que também o faça em relação ás minhas. Posso ser um desconhecido sem cara e mas tenho algum conteúdo não agradeço que me menosprezem o Dr. Não me conhece e eu conheço-o e sinto que este facto está a levá-la para uma postura de elevação em relação á minha pessoa não me parece pertinente mas vou reforçar o respeito que tenho por si. Eu não ataco a igreja, não quero que ela acabe, não sou contra a sua existência. Permita-me que lhe diga que já senti que pessoas que têm uma profunda religiosidade se ofendem quando pomos a sua religião em causa ou duvidamos de alguma palavra por ela proferida.
Apesar de eu nunca dizer que a razão afasta a religiosidade das pessoas (senão Einstein não seria profundamente religioso)mas continuo a pensar que causa alguns transtornos ou dificuldades de uma religião passar a sua palavra, mas enfim...(este referendo foi disso exemplo) a ciência veio dar muitas respostas que dantes era propriedade da igreja.
Já me ajudou a perceber que a razão e a ciência podem avançar e evoluírem o que quiserem que não existe uma relação inversamente proporcional á diminuição dos crentes pelo mundo fora. Nunca tinha afirmado isto mas...confesso que pensava que ajudava a diminuir um bocado e que a desgraça a pobreza a miséria levava as pessoas a refugiarem-se mais numa qualquer religião . Estava errado. Já nasceu desta discussão aquilo que eu pretendo, iluminação, eureka fez-se luz, com toda a sinceridade não discuto para ter razão não estamos a discutir matemática ou outra ciência exacta procuro apenas conhecer quem pensa de maneiras diferentes da minha, para assim compreender melhor o mundo e quem nele habita, não quero andar para aí a fazer forwards dos seus mails a gabar-me que lhe ganhei neste ou naquele ponto isso para mim é irrelevante e nada ético. Sendo você uma figura pública e de renome da nossa sociedade portuguesa merece todo o respeito e cuidado da minha parte. Agradeço-lhe a sua paciência sei que é uma pessoa com muito mais do que fazer mas eu também tenho as minhas responsabilidades diárias...que posso fazer sou curioso e á oportunidades de conhecer que eu não deixo escapar agradeço que me mande links, sugestões, leitura, filmes, etc...
Mais uma vez peço desculpa se sentiu desrespeitado na sua pessoa ou nas suas convicções, não sou mal educado, nem gosto de ser rude e muito menos arrogante agradeço a oportunidade que me está a dar, até porque depois desta conversa terminar vou recordar este momento de reflexão com carinho e também porque tenho algumas pequenas perguntas sobre economia que gostava que me esclarecesse e nesta matéria garanto-lhe que não vou pôr nada que venha de si em causa.
Respeitosamente os melhores cumprimentos desejo que se encontre de boa saúde e em paz.
Um abraço
João dos Santos Frazão
Direcção de Comunicação
ACM - 6 <>
Telf.: 217 905 735 - Fax: 217 905 053
Ext.: 555 675
joao.frazao@cgd.pt
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From: Naohaalmocosgratis [mailto:naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt]
Sent: quinta-feira, 24 de Maio de 2007 18:15
To: João Frazão (DCM)
Subject: Re: A humildade continua nas minhas certezas
Assim percebo melhor. Eu caí no meio de uma zanga, onde a maior parte dos
argumentos remetem para conversas entre irmãos desde há décadas. O senhor
não está a falar comigo, está a gritar com ele. Apenas alguns comentários à
sua longa prosa:
1- As suas observações sobre a realidade religiosa só estão correctas se
forem referidas ao século XIX. Não é verdade que hoje a religião tenha cada
vez menos influência. Aliás tem cada vez mais. A realidade americana é de
crescente influência da religião na política e mesmo na Europa se passa o
mesmo. Desde o 11 de Setembro (por razões más, é verdade) até se tornou
obcecante em certos campos. A Igreja tem mais influência nos EUA e na
Europa que em muitos países pobres. Pode-se criticar algumas das razões
porque isso acontece, mas não pode negar que tal aconteça.
A tese da secularização da sociedade, que suporta toda a sua posição, está
hoje abandonada pela ciência. Recomendo-lhe que leia o texto, já clássico,
de Stark, Rodney (1999) Secularization, R.I.P.(rest in peace), in Sociology
of Religion, Fall (encontra-o na internet em:
http://www.findarticles.com/cf_0/m0SOR/3_60/57533381/p1/article.jhtml?term=sociology+%2Breligion+%2Bresearch.)
que é hoje a referência na área. Uma das coisas que esse autor também
mostra é que a sua ideia de que antigamente a religião tinha grande
influência na política é um erro.
Quanto aos números, pode vê-l.os, por exemplo em Johnson, Todd (1995)
«Religious Projections for the Next 200 Years», The Encyclopedia of the
Future, edited by Graham T.T. Molitor, Macmillan.
http://www.wnrf.org/cms/next200.shtml Há outras fontes melhores mas de
acesso mais difícil (como lhe disse tenho números mais actualizados no meu
próximo livro sobre o tema, que ainda demora uns meses a sair).
Por tudo isto a sua posição é simplesmente preconceito e não tem bases
sérias. São ideias simples e atraentes, que podem funcionar nas suas
discussões com o seu irmão, mas não as pode usar em meios mais elaborados.
2- Quanto à crítica que a Igreja não pode ter uma atitude mais moderna,
apesar de querer andar com os tempos, aí revela que não percebe o que
entende «com andar com os tempos». «Moderno» nunca quis necessariamente
dizer certo. Já houve muitas décadas em que ser moderno queria fazer aquilo
que o futuro veio a mostrar que era errado (Marx e Hitler já foram muito
modernos). Hoje aliás é evidente que o que é «moderna» neste tempo (a
destruição da família, do casamento, da vida humana) facilmente cairá em
desgraça (até porque a população dessas zonas «modernas» tende a
desaparecer por isso mesmo). A Igreja pretende sempre seguir o seu Mestre,
não agradar ao momento. Mas para o seguir deve apresentar a sua fé em
linguagem que o tempo entenda. Só isso. Deixe lá o preservativo descansado.
3- Relativamente à parte em que pretende comparar o nosso conhecimentos do
que Deus quer, não vou entrar no duelo de insultos. Eu nunca disse que sei
o que Ele quer, nem falo em nome da Igreja (por favor, se não lê o que eu
escrevo, não assuma o que eu digo). Eu procuro saber o que Igreja diz, e
procuro seguir o que a a Igreja diz que Deus quer. Sempre é melhor que
inventar eu próprio, como parece fazer. Limitei-me a tentar mostar a
inconsistência da sua posição. Aliás mostra-o bem nesta mensagem:
O senhor, que não é praticante, acha que sabe o que é ser praticante. Acha
que sabe o que é ser praticante melhor do que os que são praticantes. E até
acha que é praticante sem ser praticante. Isso, que seria um enorme
disparate em qualquer outra questão (ciência, música, política, etc),
parece-lhe algo de razoável em religião. Assim passa a vida toda a atacar a
religião e julga que está a ser mais religioso que os religiosos,
desculpando-se com a hipocrisia e falsidade de alguns religiosos. Se não
quer ver a falácia evidente, só lhe posso dizer que então o senhor continue
nessa via, eu continuo na minha de tentar amar a Deus o melhor que posso e
sei, recusando a hipocrisia e a falsidade. Quando chegarmos lá acima
perguntamos-lhe o que é que Ele prefere. Pode ser?
4- Relativamente à questão da relação entre as religiões, diz que lhe faz
muita confusão que haja tantas religiões. Não percebo porque lhe faz
confusão, quando em todas outras coisas (usos e costumes, forma de
organizar a família, a sociedade, a política, a arte) encontra a mesma
diversidade. Porque não na religião? Todos amam os seus filhos, mas de
maneiras diferentes. Todos amam o seu Deus, mas de maneiras diferentes.
Mas, acima de tudo, essa questão é teórica e abstracta. O seu problema não
é o que Deus quer dos indianos, mas o que Deus quer de si. Esse Deus de que
intui a existência, esse Deus que apaixona o seu irmão, o que é que ele
quer de si? Será que é esta atitude truculenta, arrogante, condenatória da
Igreja? Ou isso é apenas uma maneira sua de iludir as exigências que Ele
lhe faz, e que são difíceis quanto à vida que gostaria de levar. Rezarei
por si para que o entenda.
5- Finalmente um ponto de método, que espero que não leve a mal. No que
toca ao hinduísmo (aliás quanto ao resto também), apenas lhe repito o que
lhe disse antes. Eu apresentei-lhe uma posição que não é inventada, não é
tola, mas está escorada em muitos textos, reflexões, etc. O que eu lhe
escrevi (incluindo sobre o hinduísmo) tem uma larga bibiografia a
suportá-lo que, se quiser, lhe posso citar, como citei no ponto 1. Se quer
criticar essa posição, tem primeiro de a entender, senão só diz disparates.
Por favor não se ponha com atitude de encontrar «pérolas» no meu texto,
porque isso, que pode ficar bem nas zangas de irmãos, não vale em disussões
mais sérias. Eu tenho muitos leitores a escreverem-me e só posso
dedicar-lhe o tempo que dediquei se fôr para ter uma conversa séria, e não
atirar atoardas.
Por favor, volte a ler o que lhe escrevi das duas vezes. Depois pense,
procure entender. Em seguida, se quiser perguntar ou contrapôr algo, estou
ao dispôr para conversar. Mas se fôr para tentar ganhar uma discussão com
atoardas, desculpe mas não tenho tempo. Tem de se mostrar um mínimo de
respeito para se ser respeitado.
Respeitosamente
João César das Neves
At 16:27 5/24/2007 +0100, you wrote:
>Não sei a data em que escreveu ou que se publicou o artigo, eu só o li
>hoje. Foi-me enviado pelo meu irmão, Católico fervoroso afecto a uma das
>facções mais conservadoras da Igreja do Vaticano, que insiste em
>evangelizar o seu querido irmão (eu). Como acho que os problemas da nossa
>sociedade não têm modas, e como os nossos meios de comunicação social e
>líderes de opinião da nossa praça (nem todos) insistem em torná-los
>sazonais decidi enviar-lhe a resposta que enviei ao meu irmão. Permita-me
>argumentar.
>
>
>
>
>
>A única previsão que faço e nem é bem uma previsão é mais uma observação é:
>
>Mas uma coisa lhe digo vai continuar a perder terreno, se fosse a eles
>procurava outros mercados mais influenciáveis por que a Europa está cada
>vez mais evoluída e as pessoas estão cada vez mais cientes da sua
>capacidade de avaliação e juízo
>
>
>
>-Muitos dos que votaram "sim" no referendo viverão o suficiente para virem
>a lamentar a sua escolha. Quando os números do aborto dispararem, quando
>se sofrerem as consequências psicológicas, familiares, médicas,
>sociológicas, económicas do aborto livre, nessa altura perceberão a
>futilidade dos argumentos que os convenceram no dia 11. O facilitismo e
>superficialidade com que pretenderam "arrumar a questão" virá a cair sobre
>os próprios.
>
>Certamente haverá menos crianças abandonadas, menos deficientes, menos
>criminosos. Só mais cadáveres pequeninos.
>
>O aborto a pedido e pago pelo Sistema Nacional de Saúde assolará sobretudo
>as classes mais pobres, onde a tentação será mais forte.
>
>Paradoxalmente, como noutros países, isso minará a base eleitoral dos
>partidos de Esquerda. Haverá menos crianças a correr nos bairros de lata;
>menos crianças a correr nos infantários. Haverá menos crianças em todo o
>lado. Haverá menos portugueses. O que aumentará é o número de gravidezes
>indesejadas. Iremos ver bem quão elástico é o conceito de "indesejado".
>
>Outra característica das derrotas da Igreja é que depois ela continua
>sempre a lutar. Estas previsões catastróficas são ainda evitáveis.
>
>Também não quero insistir neste assunto de parecer Nostredamus porque não
>quero ofendê-lo de forma alguma, até porque tenho muito respeito pelo seu
>trabalho e a sua opinião. Desde já peço desculpa se o ofendi.
>
>Eu limitei-me a dizer que no referendo sobre o aborto, onde a Igreja foi
>clara na apresentação de uma atitude, ela foi derrotada.Acho que nem você
>acredita que o seu artigo se limitou a esta conclusão&mas também descobrir
>se é ou não não acrescenta nada á discussão.
>
>O primeiro ponto que argumenta:
>
>Mas a religião em França não terá sido uma questão bastante discutida por
>causa dos conflitos originados entre pessoas que têm de coabitar no mesmo
>espaço e que são de religiões diferentes? Não é verdade que a igreja tem
>cada vez menos influência nas decisões políticas, económicas e diárias dos
>países e pessoas. Não é por acaso que os estados se tornaram laicos, se os
>estados voltarem a não ser laicos talvez concorde com a sua opinião.
>Quanto ás estatísticas, venham elas. Não é verdade que a igreja tem mais
>força nos países sub-desenvolvidos? Porque será? Não é verdade que existem
>pessoas ligadas á igreja que afirmam que esta precisa de acompanhar os
>tempos? Precisa de ter uma atitude mais moderna? Não pode, porque a sua
>doutrina não permite. Um exemplo: Não é possível aceitar o preservativo
>porque para a igreja não existe sexo sem amor e não existe sexo antes do
>casamento logo as pessoas que o utilizam estão a ir contra a palavra de
>Deus logo não se pode aceitar tão útil invenção&
>
>Quanto ao segundo ponto:
>
>Minha frase Deus queria que nós nos déssemos bem entre nós nunca pediu
>atenção para ele e é isso que eu vou fazendoPrimeiro vou esclarecê-lo do
>que disse sobre Deus (o católico claro) ao afirmar que ele não quer
>atenção para ele quero explicar que ser praticante não é ir á igreja e
>rezar, não é ir até Fátima a pé não é nada disso, é ser praticante dos 10
>mandamentos ora eu sou praticante no dia a dia e sei que existe muita mas
>mesmo muita gente que só faz merda no dia a dia não têm atitudes
>altrúistas e desculpe são uns grandes FDP mas depois pede-se perdão,
>confessa-se, reza-se um terço e estamos limpinhos de todo o pecado, ora
>Deus acho que prefere de longe que não entremos numa igreja mas que nos
>comportemos segundo a sua visão do que o inverso, Quero também ressalvar
>que não sou nada contra os mais diferentes hábitos que a igreja católica e
>os seus crentes têm no seu dia a dia. Mas primeiro ser praticante depois,
>depois rezar, percorrer grandes distâncias, acender velas, baptizados etc&
>Deus e o seu filho são os maiores altruístas de toda a história como todos
>sabemos Jesus morreu e sacrificou-se pelo homem e veio á terra apenas para
>e pelo o homem que andava perdido e continua a estar na minha opinião. Se
>reparamos nos mandamentos como faz questão de relembrar são ordens para
>nos darmos uns com os outros e algumas certo? Isto quer dizer que Deus
>quer primeiro nos mostrar a forma melhor de nos relacionarmos. Quanto ao
>primeiro mandamento Amar a Deus& não tem nada a ver com a atenção que
>falo. Pois ele segundo a igreja é omnipresente, omnisciente&caminha ao meu
>lado está comigo em tudo o que faço logo ele sabe se o Amo, não precisa
>que eu vá a sua casa dizê-lo.
>
>-O senhor diz que nunca foi religiosos nem rezou. Acho isso perfeitamente
>aceitável. O que não compreendo é que, no entanto, acha que sabe o que
>Deus quer. E você como reza e é católico sabe o que Deus quer porque ele
>já falou consigo com certeza!!. Eu não sei nada com certeza absoluta, sei
>que vou morrer. O que sei é do que leio do que ouço e do que vejo assim
>como você ou você acha que para falar de Futebol tem de se ter sido
>jogador de Futebol???. Você no fim do seu texto intitula-se economista não
>padre, então que direito tem você também de falar de e em nome da
>igreja??? E dá uma opinião divulgada para mihares de leitores em um
>respeitado jornal eu não tenho de ser uma autoridade em teologia mas você
>deve-se achar pelo que já percebi.
>
>-Termino com a resposta à sua pergunta muito concreta. Pergunta: « Alá
>existe? Os deuses Hindus Existem? Se não existem? Não! Porquê? Se existem
>como se dão todos no mundo sagrado...». A resposta que dou enquanto
>cristão é muito simples: essas são formas de pessoas diferentes se
>referirem ao Absoluto. Eu, enquanto cristão, não tenho de dizer que os
>outros estão todos errados. Apenas acho que adoram o verdadeiro Deus, mas
>de formas imperfeitas.
>
>Eu não escolhi estas duas religiões entre as centenas que existem á toa se
>me dissesse que os muçulmanos amam o mesmo Deus ou o absoluto (há-de me
>explicar este conceito) porque ambas são religiões abraâmicas incluindo o
>judaísmo eu compreendia agora o Hinduísmo é formado por centenas de Deuses
>e é completamente diferente, nem sequer têm um denominador comum. E depois
>diz esta pérola que é Eu, enquanto cristão, não tenho de dizer que os
>outros estão todos errados. Apenas acho que adoram o verdadeiro Deus, mas
>de formas imperfeitas.Ok não estão errados são formas de adorar
>imperfeitas, não é igual, mas é uma forma diplomática de dizer o mesmo.
>
>-Os ateus, esses sim, é que têm de achar que a esmagadora maioria da
>população humana está toda errada, porque a esmagadora maioria da
>população humana continua a ser religiosa e os ateus são uma pequena
>minoria do mundo.
>
>Ponho a forte hipótese Deus exista, mesmo por essas razões que atrás
>referiu. Ainda não me ouviu dizer que Deus não existe, pois não? Eu como
>ateu tenho o direito de levar a vida como quero não tenho? Realmente a
>maioria da humanidade adora um Deus é pena é que não sejam todos adorar o
>mesmo DEUS e é isto é que me faz confusão perceber quem tem razão no meio
>desta confusão toda. Ponho a forte hipótese que Deus exista. Há muitas
>Religiões diferentes e quero reforçar a sua extrema diferença que não
>podem estar a falar do mesmo Deus, é impossível porque as suas práticas
>são completamente diferentes e entram em confronto umas com as outras.
>
>
>
>Ao contrário do que possa perceber não estou nada irritado até estou
>bastante divertido porque estar-me a responder e dar-me a possibilidade de
>trocar ideias com uma pessoa do seu estatuto é para mim um enorme
>privilégio. Eu não me castro na minha expressão queira desculpar a minha
>impetuosidade que é própria da minha idade ou personalidade não sei bem.
>Mais uma vez me despeço. Espero que esteja bem em paz e com saúde. Um abraço.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> João dos Santos Frazão
>
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>ACM - 6 <>
>
>Telf.: 217 905 735 - Fax: 217 905 053
>Ext.: 555 675
>joao.frazao@cgd.pt
O puto está a crescer intelectualmente de forma acelerada.
Antes deste está uma resposta do João das Neves que ainda não leste...anda para baixo...confesso que isto me dá um gozo do caraças
-----Original Message-----
From: João Frazão (DCM)
Sent: sexta-feira, 25 de Maio de 2007 15:15
To: 'Naohaalmocosgratis'
Subject: RE: A humildade continua nas minhas certezas
Esqueça o meu irmão até porque ele não está a ter acesso a esta discussão. Quanto á influência política ou não que a religião/Igreja teve em diversas sociedades ao longo dos tempos desde a sua formação parece-me irrefutável mas se diz o contrário agradeço que me esclareça. Até acho que os partidos ou líderes partidários adoptam ou não medidas conforme o eleitorado que têm, se o seu eleitorado for religioso( podendo ser pouco religioso ou fundamentalista) há medidas mais ou menos difíceis de tomar e pensar que estes não pensam nisso, nem se deixam influenciar pela possível perda de votos e nem tomam em conta estes factores parece-me ingénuo. Nesta lógica o referendo do aborto só foi possível pela perda de força e influência da igreja na nossa sociedade que aliás foi derrotada como você referiu. Aqui temos um exemplo actual da minha "simples e atraente" teoria.
"A realidade americana é de crescente influência da religião na política e mesmo na Europa se passa o mesmo", "Uma das coisas que esse autor também mostra é que a sua ideia de que antigamente a religião tinha grande influência na política é um erro". Não existe aqui uma contrariedade nas suas conclusões? Não me lembra de ter referido esta ideia de que antigamente a igreja tinha uma grande influencia na Política... mas já que o referiu permita-me...Segundo sei quando se dividiu a terra entre portugueses e Espanhóis o Papa foi quem deu o aval para tal acordo. Os Reis eram representantes de Deus na terra...a sociedade era dividida em três classes...Se me vai dizer que a religião e suas igrejas nunca tiveram influência na política ou medidas tomadas pelos líderes das sociedades então porque quiseram influenciar desta vez o referendo...foi uma excepção? Não me parece... existem muitos outros exemplos de líderes que fizeram e tomaram medidas conforme as religiões que adoravam.
Quanto á sua argumentação em relação á minha frase "A igreja...Precisa de ter uma atitude mais moderna?" Não me parece honesta, porque me parece que até está bem explicado. (se calhar sou vítima da palavra escolhida) Nem vou reforçar a ideia porque você foge á questão dando ênfase á modernidade e a sua relação com a modernidade ou pós modernidade e ainda conclui com "Deixe lá o preservativo descansado" que no mínimo será uma atitude irresponsável da sua parte. Mas já que dá exemplos para dizer que o moderno não quer dizer certo (concordo) Hitler e Marx foram certos e modernos no seu tempo e após décadas viu-se o quão errados estavam permita-me lembrá-lo que a igreja em alguns momentos também teve ideias e posturas que provocaram derramamentos de sangue e que se provaram errados e reprovados por todos. Inquisição...aqui permita-me ir buscar uma citação sua "Mesmo derrotada, a Igreja mostra sempre o caminho para a verdade e a vida." Isto não é verdade a igreja é conduzida por homens e como tal também erra. Já agora permita-me que lhe recomende( provavelmente já leu ou seguiu através dos jornais) um livro que foi editado que contém cartas trocadas entre D. José Policarpo e Eduardo Prado Coelho aí é bem explicado por D. José o que não permite a igreja aceitar certas coisas entre elas está o uso do preservativo. Pode sempre recorrer á net www.patriarcadolisboa.pt/documentacao/cartas.htm.
Quanto ao ponto 3: respondo á sua questão. Sim, Pode ser. MAS também digo: você pode entrar á minha frente ou primeiro porque seguiu a doutrina á risca de forma mais correcta que a minha mas eu também entro porque sou um bom ser humano e segundo o que me dizem que Deus não gosta que façamos eu estou "limpo". Exemplo: não acredito que Deus mesiricordioso não deixe entrar no seu reino uma criança (criança porque em princípio está livre de ser mau ser humano) que não tenha sido baptizada. Outro exemplo: Quem entrou a seguir a Jesus no seu reino Foi Dimas o bandido e ladrão arrependido. Por favor reze por mim porque se acredita que me ajuda na minha compreensão das coisas eu agradeço e nestes tempos sempre é preciso uma cunha ou outra. (desculpe o sentido de humor) Eu não ataco a religião só tenho as minhas dúvidas por favor não interprete este facto com ataques porque não o são de todo posso pôr em questão mas não ataco no sentido pejorativo e se o fizer agradeço que me chame atenção. Para mim pôr em causa é uma coisa atacar é outra...
"Eu procuro saber o que Igreja diz, e procuro seguir o que a a Igreja diz que Deus quer. Sempre é melhor que inventar eu próprio, como parece fazer. Limitei-me a tentar mostar a inconsistência da sua posição. Aliás mostra-o bem nesta mensagem:
O senhor, que não é praticante, acha que sabe o que é ser praticante. Acha que sabe o que é ser praticante melhor do que os que são praticantes. E até acha que é praticante sem ser praticante. Isso, que seria um enorme disparate em qualquer outra questão (ciência, música, política, etc), parece-lhe algo de razoável em religião. Assim passa a vida toda a atacar a religião e julga que está a ser mais religioso que os religiosos, desculpando-se com a hipocrisia e falsidade de alguns religiosos."
De facto praticar a doutrina de uma Religião não é o mesmo que praticar medicina porque neste e usando a sua analogia só pratica medicina os médicos só toca e praticam músicas os músicos e só faz política os políticos certo? Então só os padres praticam a religião Católica o resto não pratica. Os que tocam música tocam para quem os ouve e quem os ouve pode gostar ou não. Assim como a política temos direito de concordar ou discordar de certas ideias. Fazer comparação ou analogias entre ciência e religião é pura contradição.
4-"Relativamente à questão da relação entre as religiões, diz que lhe faz muita confusão que haja tantas religiões. Não percebo porque lhe faz confusão" não percebeu. Eu não me faz confusão que haja tantas religiões só quero perceber qual é a que está a falar a verdade. Para si parece-me óbvio que já chegou a essa conclusão mas eu não cheguei. Simplesmente acho todas plausíveis: Judaísmo, Islamismo(com várias variantes), Catolicismo depois dentro deste temos mais outras variantes, o Hinduísmo e não encontrei ao longo da minha vida quem me possa apresentar razões ou sinais que uma está certa e as outras não, é só isto. Diz que a minha questão é teórica e abstracta acho difícil não sê-lo quando ponho questões no domínio do esotérico.
Quanto ao hinduísmo vs Islamismo vs Catolicismo não me disse nada sobre o que lhe perguntei, arredondou a questão que não foi feita ao acaso penso que seria mais sincero da sua parte simplesmente dizer que estas religiões estão erradas porque tem uma forte convicção, que sente com todo o seu ser. Não é possível a ninguém afecto a uma religião aceitar que uma outra tenha espaço para existir (na sua pessoa não é no mundo e em outras pessoas) porque como você mesmo disse Deus é Absoluto. Poderá haver aceitação a nível de vivermos todos juntos numa sociedade com diferentes credos agora no coração de um crente não existe espaço para outros deuses nem a sua religião lhe permite aceitar que existem outros deuses.
Já li as suas respostas não duas vezes mas sim 4 ou 5 vezes agradeço que também o faça em relação ás minhas. Posso ser um desconhecido sem cara e mas tenho algum conteúdo não agradeço que me menosprezem o Dr. Não me conhece e eu conheço-o e sinto que este facto está a levá-la para uma postura de elevação em relação á minha pessoa não me parece pertinente mas vou reforçar o respeito que tenho por si. Eu não ataco a igreja, não quero que ela acabe, não sou contra a sua existência. Permita-me que lhe diga que já senti que pessoas que têm uma profunda religiosidade se ofendem quando pomos a sua religião em causa ou duvidamos de alguma palavra por ela proferida.
Apesar de eu nunca dizer que a razão afasta a religiosidade das pessoas (senão Einstein não seria profundamente religioso)mas continuo a pensar que causa alguns transtornos ou dificuldades de uma religião passar a sua palavra, mas enfim...(este referendo foi disso exemplo) a ciência veio dar muitas respostas que dantes era propriedade da igreja.
Já me ajudou a perceber que a razão e a ciência podem avançar e evoluírem o que quiserem que não existe uma relação inversamente proporcional á diminuição dos crentes pelo mundo fora. Nunca tinha afirmado isto mas...confesso que pensava que ajudava a diminuir um bocado e que a desgraça a pobreza a miséria levava as pessoas a refugiarem-se mais numa qualquer religião . Estava errado. Já nasceu desta discussão aquilo que eu pretendo, iluminação, eureka fez-se luz, com toda a sinceridade não discuto para ter razão não estamos a discutir matemática ou outra ciência exacta procuro apenas conhecer quem pensa de maneiras diferentes da minha, para assim compreender melhor o mundo e quem nele habita, não quero andar para aí a fazer forwards dos seus mails a gabar-me que lhe ganhei neste ou naquele ponto isso para mim é irrelevante e nada ético. Sendo você uma figura pública e de renome da nossa sociedade portuguesa merece todo o respeito e cuidado da minha parte. Agradeço-lhe a sua paciência sei que é uma pessoa com muito mais do que fazer mas eu também tenho as minhas responsabilidades diárias...que posso fazer sou curioso e á oportunidades de conhecer que eu não deixo escapar agradeço que me mande links, sugestões, leitura, filmes, etc...
Mais uma vez peço desculpa se sentiu desrespeitado na sua pessoa ou nas suas convicções, não sou mal educado, nem gosto de ser rude e muito menos arrogante agradeço a oportunidade que me está a dar, até porque depois desta conversa terminar vou recordar este momento de reflexão com carinho e também porque tenho algumas pequenas perguntas sobre economia que gostava que me esclarecesse e nesta matéria garanto-lhe que não vou pôr nada que venha de si em causa.
Respeitosamente os melhores cumprimentos desejo que se encontre de boa saúde e em paz.
Um abraço
João dos Santos Frazão
Direcção de Comunicação
ACM - 6 <>
Telf.: 217 905 735 - Fax: 217 905 053
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Sent: quinta-feira, 24 de Maio de 2007 18:15
To: João Frazão (DCM)
Subject: Re: A humildade continua nas minhas certezas
Assim percebo melhor. Eu caí no meio de uma zanga, onde a maior parte dos
argumentos remetem para conversas entre irmãos desde há décadas. O senhor
não está a falar comigo, está a gritar com ele. Apenas alguns comentários à
sua longa prosa:
1- As suas observações sobre a realidade religiosa só estão correctas se
forem referidas ao século XIX. Não é verdade que hoje a religião tenha cada
vez menos influência. Aliás tem cada vez mais. A realidade americana é de
crescente influência da religião na política e mesmo na Europa se passa o
mesmo. Desde o 11 de Setembro (por razões más, é verdade) até se tornou
obcecante em certos campos. A Igreja tem mais influência nos EUA e na
Europa que em muitos países pobres. Pode-se criticar algumas das razões
porque isso acontece, mas não pode negar que tal aconteça.
A tese da secularização da sociedade, que suporta toda a sua posição, está
hoje abandonada pela ciência. Recomendo-lhe que leia o texto, já clássico,
de Stark, Rodney (1999) Secularization, R.I.P.(rest in peace), in Sociology
of Religion, Fall (encontra-o na internet em:
http://www.findarticles.com/cf_0/m0SOR/3_60/57533381/p1/article.jhtml?term=sociology+%2Breligion+%2Bresearch.)
que é hoje a referência na área. Uma das coisas que esse autor também
mostra é que a sua ideia de que antigamente a religião tinha grande
influência na política é um erro.
Quanto aos números, pode vê-l.os, por exemplo em Johnson, Todd (1995)
«Religious Projections for the Next 200 Years», The Encyclopedia of the
Future, edited by Graham T.T. Molitor, Macmillan.
http://www.wnrf.org/cms/next200.shtml Há outras fontes melhores mas de
acesso mais difícil (como lhe disse tenho números mais actualizados no meu
próximo livro sobre o tema, que ainda demora uns meses a sair).
Por tudo isto a sua posição é simplesmente preconceito e não tem bases
sérias. São ideias simples e atraentes, que podem funcionar nas suas
discussões com o seu irmão, mas não as pode usar em meios mais elaborados.
2- Quanto à crítica que a Igreja não pode ter uma atitude mais moderna,
apesar de querer andar com os tempos, aí revela que não percebe o que
entende «com andar com os tempos». «Moderno» nunca quis necessariamente
dizer certo. Já houve muitas décadas em que ser moderno queria fazer aquilo
que o futuro veio a mostrar que era errado (Marx e Hitler já foram muito
modernos). Hoje aliás é evidente que o que é «moderna» neste tempo (a
destruição da família, do casamento, da vida humana) facilmente cairá em
desgraça (até porque a população dessas zonas «modernas» tende a
desaparecer por isso mesmo). A Igreja pretende sempre seguir o seu Mestre,
não agradar ao momento. Mas para o seguir deve apresentar a sua fé em
linguagem que o tempo entenda. Só isso. Deixe lá o preservativo descansado.
3- Relativamente à parte em que pretende comparar o nosso conhecimentos do
que Deus quer, não vou entrar no duelo de insultos. Eu nunca disse que sei
o que Ele quer, nem falo em nome da Igreja (por favor, se não lê o que eu
escrevo, não assuma o que eu digo). Eu procuro saber o que Igreja diz, e
procuro seguir o que a a Igreja diz que Deus quer. Sempre é melhor que
inventar eu próprio, como parece fazer. Limitei-me a tentar mostar a
inconsistência da sua posição. Aliás mostra-o bem nesta mensagem:
O senhor, que não é praticante, acha que sabe o que é ser praticante. Acha
que sabe o que é ser praticante melhor do que os que são praticantes. E até
acha que é praticante sem ser praticante. Isso, que seria um enorme
disparate em qualquer outra questão (ciência, música, política, etc),
parece-lhe algo de razoável em religião. Assim passa a vida toda a atacar a
religião e julga que está a ser mais religioso que os religiosos,
desculpando-se com a hipocrisia e falsidade de alguns religiosos. Se não
quer ver a falácia evidente, só lhe posso dizer que então o senhor continue
nessa via, eu continuo na minha de tentar amar a Deus o melhor que posso e
sei, recusando a hipocrisia e a falsidade. Quando chegarmos lá acima
perguntamos-lhe o que é que Ele prefere. Pode ser?
4- Relativamente à questão da relação entre as religiões, diz que lhe faz
muita confusão que haja tantas religiões. Não percebo porque lhe faz
confusão, quando em todas outras coisas (usos e costumes, forma de
organizar a família, a sociedade, a política, a arte) encontra a mesma
diversidade. Porque não na religião? Todos amam os seus filhos, mas de
maneiras diferentes. Todos amam o seu Deus, mas de maneiras diferentes.
Mas, acima de tudo, essa questão é teórica e abstracta. O seu problema não
é o que Deus quer dos indianos, mas o que Deus quer de si. Esse Deus de que
intui a existência, esse Deus que apaixona o seu irmão, o que é que ele
quer de si? Será que é esta atitude truculenta, arrogante, condenatória da
Igreja? Ou isso é apenas uma maneira sua de iludir as exigências que Ele
lhe faz, e que são difíceis quanto à vida que gostaria de levar. Rezarei
por si para que o entenda.
5- Finalmente um ponto de método, que espero que não leve a mal. No que
toca ao hinduísmo (aliás quanto ao resto também), apenas lhe repito o que
lhe disse antes. Eu apresentei-lhe uma posição que não é inventada, não é
tola, mas está escorada em muitos textos, reflexões, etc. O que eu lhe
escrevi (incluindo sobre o hinduísmo) tem uma larga bibiografia a
suportá-lo que, se quiser, lhe posso citar, como citei no ponto 1. Se quer
criticar essa posição, tem primeiro de a entender, senão só diz disparates.
Por favor não se ponha com atitude de encontrar «pérolas» no meu texto,
porque isso, que pode ficar bem nas zangas de irmãos, não vale em disussões
mais sérias. Eu tenho muitos leitores a escreverem-me e só posso
dedicar-lhe o tempo que dediquei se fôr para ter uma conversa séria, e não
atirar atoardas.
Por favor, volte a ler o que lhe escrevi das duas vezes. Depois pense,
procure entender. Em seguida, se quiser perguntar ou contrapôr algo, estou
ao dispôr para conversar. Mas se fôr para tentar ganhar uma discussão com
atoardas, desculpe mas não tenho tempo. Tem de se mostrar um mínimo de
respeito para se ser respeitado.
Respeitosamente
João César das Neves
At 16:27 5/24/2007 +0100, you wrote:
>Não sei a data em que escreveu ou que se publicou o artigo, eu só o li
>hoje. Foi-me enviado pelo meu irmão, Católico fervoroso afecto a uma das
>facções mais conservadoras da Igreja do Vaticano, que insiste em
>evangelizar o seu querido irmão (eu). Como acho que os problemas da nossa
>sociedade não têm modas, e como os nossos meios de comunicação social e
>líderes de opinião da nossa praça (nem todos) insistem em torná-los
>sazonais decidi enviar-lhe a resposta que enviei ao meu irmão. Permita-me
>argumentar.
>
>
>
>
>
>A única previsão que faço e nem é bem uma previsão é mais uma observação é:
>
>Mas uma coisa lhe digo vai continuar a perder terreno, se fosse a eles
>procurava outros mercados mais influenciáveis por que a Europa está cada
>vez mais evoluída e as pessoas estão cada vez mais cientes da sua
>capacidade de avaliação e juízo
>
>
>
>-Muitos dos que votaram "sim" no referendo viverão o suficiente para virem
>a lamentar a sua escolha. Quando os números do aborto dispararem, quando
>se sofrerem as consequências psicológicas, familiares, médicas,
>sociológicas, económicas do aborto livre, nessa altura perceberão a
>futilidade dos argumentos que os convenceram no dia 11. O facilitismo e
>superficialidade com que pretenderam "arrumar a questão" virá a cair sobre
>os próprios.
>
>Certamente haverá menos crianças abandonadas, menos deficientes, menos
>criminosos. Só mais cadáveres pequeninos.
>
>O aborto a pedido e pago pelo Sistema Nacional de Saúde assolará sobretudo
>as classes mais pobres, onde a tentação será mais forte.
>
>Paradoxalmente, como noutros países, isso minará a base eleitoral dos
>partidos de Esquerda. Haverá menos crianças a correr nos bairros de lata;
>menos crianças a correr nos infantários. Haverá menos crianças em todo o
>lado. Haverá menos portugueses. O que aumentará é o número de gravidezes
>indesejadas. Iremos ver bem quão elástico é o conceito de "indesejado".
>
>Outra característica das derrotas da Igreja é que depois ela continua
>sempre a lutar. Estas previsões catastróficas são ainda evitáveis.
>
>Também não quero insistir neste assunto de parecer Nostredamus porque não
>quero ofendê-lo de forma alguma, até porque tenho muito respeito pelo seu
>trabalho e a sua opinião. Desde já peço desculpa se o ofendi.
>
>Eu limitei-me a dizer que no referendo sobre o aborto, onde a Igreja foi
>clara na apresentação de uma atitude, ela foi derrotada.Acho que nem você
>acredita que o seu artigo se limitou a esta conclusão&mas também descobrir
>se é ou não não acrescenta nada á discussão.
>
>O primeiro ponto que argumenta:
>
>Mas a religião em França não terá sido uma questão bastante discutida por
>causa dos conflitos originados entre pessoas que têm de coabitar no mesmo
>espaço e que são de religiões diferentes? Não é verdade que a igreja tem
>cada vez menos influência nas decisões políticas, económicas e diárias dos
>países e pessoas. Não é por acaso que os estados se tornaram laicos, se os
>estados voltarem a não ser laicos talvez concorde com a sua opinião.
>Quanto ás estatísticas, venham elas. Não é verdade que a igreja tem mais
>força nos países sub-desenvolvidos? Porque será? Não é verdade que existem
>pessoas ligadas á igreja que afirmam que esta precisa de acompanhar os
>tempos? Precisa de ter uma atitude mais moderna? Não pode, porque a sua
>doutrina não permite. Um exemplo: Não é possível aceitar o preservativo
>porque para a igreja não existe sexo sem amor e não existe sexo antes do
>casamento logo as pessoas que o utilizam estão a ir contra a palavra de
>Deus logo não se pode aceitar tão útil invenção&
>
>Quanto ao segundo ponto:
>
>Minha frase Deus queria que nós nos déssemos bem entre nós nunca pediu
>atenção para ele e é isso que eu vou fazendoPrimeiro vou esclarecê-lo do
>que disse sobre Deus (o católico claro) ao afirmar que ele não quer
>atenção para ele quero explicar que ser praticante não é ir á igreja e
>rezar, não é ir até Fátima a pé não é nada disso, é ser praticante dos 10
>mandamentos ora eu sou praticante no dia a dia e sei que existe muita mas
>mesmo muita gente que só faz merda no dia a dia não têm atitudes
>altrúistas e desculpe são uns grandes FDP mas depois pede-se perdão,
>confessa-se, reza-se um terço e estamos limpinhos de todo o pecado, ora
>Deus acho que prefere de longe que não entremos numa igreja mas que nos
>comportemos segundo a sua visão do que o inverso, Quero também ressalvar
>que não sou nada contra os mais diferentes hábitos que a igreja católica e
>os seus crentes têm no seu dia a dia. Mas primeiro ser praticante depois,
>depois rezar, percorrer grandes distâncias, acender velas, baptizados etc&
>Deus e o seu filho são os maiores altruístas de toda a história como todos
>sabemos Jesus morreu e sacrificou-se pelo homem e veio á terra apenas para
>e pelo o homem que andava perdido e continua a estar na minha opinião. Se
>reparamos nos mandamentos como faz questão de relembrar são ordens para
>nos darmos uns com os outros e algumas certo? Isto quer dizer que Deus
>quer primeiro nos mostrar a forma melhor de nos relacionarmos. Quanto ao
>primeiro mandamento Amar a Deus& não tem nada a ver com a atenção que
>falo. Pois ele segundo a igreja é omnipresente, omnisciente&caminha ao meu
>lado está comigo em tudo o que faço logo ele sabe se o Amo, não precisa
>que eu vá a sua casa dizê-lo.
>
>-O senhor diz que nunca foi religiosos nem rezou. Acho isso perfeitamente
>aceitável. O que não compreendo é que, no entanto, acha que sabe o que
>Deus quer. E você como reza e é católico sabe o que Deus quer porque ele
>já falou consigo com certeza!!. Eu não sei nada com certeza absoluta, sei
>que vou morrer. O que sei é do que leio do que ouço e do que vejo assim
>como você ou você acha que para falar de Futebol tem de se ter sido
>jogador de Futebol???. Você no fim do seu texto intitula-se economista não
>padre, então que direito tem você também de falar de e em nome da
>igreja??? E dá uma opinião divulgada para mihares de leitores em um
>respeitado jornal eu não tenho de ser uma autoridade em teologia mas você
>deve-se achar pelo que já percebi.
>
>-Termino com a resposta à sua pergunta muito concreta. Pergunta: « Alá
>existe? Os deuses Hindus Existem? Se não existem? Não! Porquê? Se existem
>como se dão todos no mundo sagrado...». A resposta que dou enquanto
>cristão é muito simples: essas são formas de pessoas diferentes se
>referirem ao Absoluto. Eu, enquanto cristão, não tenho de dizer que os
>outros estão todos errados. Apenas acho que adoram o verdadeiro Deus, mas
>de formas imperfeitas.
>
>Eu não escolhi estas duas religiões entre as centenas que existem á toa se
>me dissesse que os muçulmanos amam o mesmo Deus ou o absoluto (há-de me
>explicar este conceito) porque ambas são religiões abraâmicas incluindo o
>judaísmo eu compreendia agora o Hinduísmo é formado por centenas de Deuses
>e é completamente diferente, nem sequer têm um denominador comum. E depois
>diz esta pérola que é Eu, enquanto cristão, não tenho de dizer que os
>outros estão todos errados. Apenas acho que adoram o verdadeiro Deus, mas
>de formas imperfeitas.Ok não estão errados são formas de adorar
>imperfeitas, não é igual, mas é uma forma diplomática de dizer o mesmo.
>
>-Os ateus, esses sim, é que têm de achar que a esmagadora maioria da
>população humana está toda errada, porque a esmagadora maioria da
>população humana continua a ser religiosa e os ateus são uma pequena
>minoria do mundo.
>
>Ponho a forte hipótese Deus exista, mesmo por essas razões que atrás
>referiu. Ainda não me ouviu dizer que Deus não existe, pois não? Eu como
>ateu tenho o direito de levar a vida como quero não tenho? Realmente a
>maioria da humanidade adora um Deus é pena é que não sejam todos adorar o
>mesmo DEUS e é isto é que me faz confusão perceber quem tem razão no meio
>desta confusão toda. Ponho a forte hipótese que Deus exista. Há muitas
>Religiões diferentes e quero reforçar a sua extrema diferença que não
>podem estar a falar do mesmo Deus, é impossível porque as suas práticas
>são completamente diferentes e entram em confronto umas com as outras.
>
>
>
>Ao contrário do que possa perceber não estou nada irritado até estou
>bastante divertido porque estar-me a responder e dar-me a possibilidade de
>trocar ideias com uma pessoa do seu estatuto é para mim um enorme
>privilégio. Eu não me castro na minha expressão queira desculpar a minha
>impetuosidade que é própria da minha idade ou personalidade não sei bem.
>Mais uma vez me despeço. Espero que esteja bem em paz e com saúde. Um abraço.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> João dos Santos Frazão
>
>
>
>Direcção de Comunicação
>ACM - 6 <>
>
>Telf.: 217 905 735 - Fax: 217 905 053
>Ext.: 555 675
>j
Nota de Abertura
Durante muito tempo cogitei sobre o que dizer nesta Nota de Abertura do Blog. Nada me pareceu mais propositado que o link para o leit motiv do mesmo.
Amante da Liberdade, paladino da justiça, brigão, jogador, bebedor o tenente Blueberry sempre foi o meu ídolo.
Colocarei aqui todas as coisas interessantes que se atravessarem no caminho mais o que se me vai na alma.
Amante da Liberdade, paladino da justiça, brigão, jogador, bebedor o tenente Blueberry sempre foi o meu ídolo.
Colocarei aqui todas as coisas interessantes que se atravessarem no caminho mais o que se me vai na alma.
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