2011/04/03

O Homem

A propósito deste post do Herdeiro de Aécio

Irving Wallace foi um dos escritores da minha juventude responsável, juntamente com Leon Uris, Erich Maria Remark, Hans Hellmut Kirst, Sven Hassel e outros, pela criação de hábitos de leitura que depois me levaram a outros voos.
Não sendo grandes escritores tinham a competência de escrever histórias romanceadas enquandradas por factos veridicos que, numa altura de difícil acesso á informação, não havia net e estavamos antes do 25, nos forneciam informação preciosa (salvaguardando os excessos judaicos e patrióticos de Uris).
Quem quiser conhecer conhecer os meandros do Prémio Nobel não tem mais que ler o Prémio que mais tarde foi consagrado em filme, com Paul Newman, Elke Sommer e Edward G. Robinson ( o guionista foi o mesmo de North by Northwest de Hitchcock).
Quem quiser saber da saga dos marines no pacífico, basta ler Grito de Batalha, ou sobre o Gueto de Varsóvia leia-se Mila 18, a construção do muro e divisão de setores de Berlim, consulte-se/leia-se Armaggedon e, a cereja no topo do bolo, o sionismo e a construção do estado judaico indispensável o Exodus todos de Leon Uris.
O drama alemão na 2ª Guerra? A Oeste Nada de Novo e Fábrica de Oficiais de Kirst, a série 08/15 de Kirst.
No entanto o livro que por essa altura mais me impressionou foi As Três Sereias de Wallace que, à altura da sua publicação foi um escandalo nos EUA.
Um grupo de cientistas vai investigar uma tribo perdida algures numa ilha do pacífico de estrutura matriarcal...
O resto só lendo.

PS: Todos os livros citados foram editados pela Edições Europa-Amárica na colecção Século XX que deveria ser considerado verdadeiro serviço público.
O primeiro livro em 1945? A Centelha da Vida de Erich Maria Remark

Correcção ao meu comentário:

No comentário anterior atribuí a Kirst a autoria de A oeste Nada de Novo e Fábrica de Oficiáis, sendo que foram escritos por Remark.
Pelo lapso peço desculpa.

Correcção do A. Teixeira á minha correcção:

Permita-me corrigir-lhe a correcção:
O livro Fábrica de Oficiais é da autoria, como escreveu inicialmente, de Hans Hellmut Kirst.

A Oeste Nada de Novo é, como escreveu depois na correcção, da autoria de Erich Maria Remarque. Sempre vi escrito Remarque. E a acção deste último livro decorre durante a Primeira Guerra Mundial, não durante a Segunda como escreveu inicialmente.

Comentário meu à correcção do A. Teixeira:

Tem toda a razão quanto à sua correcção que agradeço.

Em relação ao nome também sempre vi escrito Remarque.
Fiz, no entanto, alguma pesquisa e, de acordo com a Wikipédia, parece que o homem nasceu Erich Paul Remark em Osnabruck em 1898, mudando mais tarde de Paul para Maria em homenagem à mãe.
No dizer mesmo texto os nazis fizeram correr a versão que o seu verdadeiro nome era Kramer (Remark ao contrário) e vale o que vale.
Daí a minha opção pelo Remark que me soa bem mais alemão que Remarque.
Cumprimentos.

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