2012/05/06

2012/04/28

Dilbert

Sem comentários (cliquar na imagem para ver melhor.)

2012/04/27

Contrato

Eu já assinei:
Precisam-se clientes,
com ou sem experiência.
Entrada imediata.

Nota: Como em todos os contratos aconselhamos a ler a letras pequeninas.

Condições e termos do contrato:


Habilitações necessárias: Gosto pela leitura. Dispensamos qualquer outro tipo de conhecimentos, nomeadamente informáticos.

Contrato: Sem termo, nada de recibos verdes e emprego garantido para toda a vida.

Características: Aceitamos candidatos de ambos os sexos, raça ou credo e sem limite de idade.

Horário: A tempo inteiro, a part-time ou a partir de casa.

Carreira: Não podia ser mais aliciante: quem não quer trabalhar no que gosta? Bom ambiente entre colegas, ideal para a valorização pessoal, formação profissional contínua e ascensão rápida de carreira.

Férias e folgas: Quando quiser, pode levar o trabalho para a praia.

Remuneração: Sabedoria e conhecimentos (livres de impostos).

2012/04/12

E a puta que os pariu II

aqui tinha trancrito um post do Eduardo Pitta sobre o assunto. Trancrevo agora outro sobre o mesmo assunto mas agora sobre o burgo local.

Uma das polémicas que mais galvanizaram a bloga durante o consulado Sócrates foi a da proibição do fumo em restaurantes, bares e cafés. Arbítrio, totalitarismo, intromissão intolerável na liberdade dos cidadãos, de tudo o governo foi acusado por jornalistas e bloggers que hoje são secretários de Estado, adjuntos e assessores de gabinetes ministeriais e dos grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP. Agora, o governo prepara-se para: a) acabar com as máquinas automáticas de venda de tabaco; b) estabelecer a proibição de fumar à porta de restaurantes, bares e cafés; c) acabar com o regime misto actualmente em vigor (o proprietário decide). E ninguém vai piar.

Acresce ainda que, a sanha legisladora, parece que vai proíbir que os condutores fumem quando transportam crianças.
Algumas questões:
Ficam também proíbidos os outros passageiros?;
Como é que a polícia vai fiscalizar esta lei?
Quando nos mandarem parar e se transportarmos crianças temos que mostrar se o cinzeiro tem beatas?

A legislação já contempla que não se podem atirar coisas para fora do carro incluindo beatas e também que é probido aos peôes atravessaren ruas a menos de cinquenta metros das passadeiras.
O MAI que tanto gosta de mostrar estatísticas alguma vez disse quantos cidadãos foram multados por terem violado estas leis?

A regra deveria ser só uma. O dono do espaço tem direito a decidir se nele se fuma, se se pode beber alcool, se se pode come refugados, se se pode dar um peido ou um arroto bem sonoro ou não.
Em casa do meu filho Pedro não se fuma ponto . Em minha casa fuma-se ponto,a não ser que alguns dos presentes me peça para não o fazer o que, por norma de boa educação, eu respeito ou, ainda, que os meus netos estejam presentes.
Mesmo no tempo em que era permitido fumar em todo o lado sempre perguntei aos vizinhos de circunstância se o facto de eu fumar os incomodava.
Chama-se a isso respeito e boa educação. Estes estúpidos, porque não são bem educados, querem impor aquilo que devia ser natural.
Estes legisladores da treta continuam entretidos com com merdas da treta, quando deviam estar a tratar daquilo que verdadeiramente interessa.


A puta que os pariu outra vez.

2012/04/04

Flores para Algernon

Brilhante como é habitual.

 Para Passos pôr e repor é um supor
por FERREIRA FERNANDESOntem51 comentários

Confusão!, queixavam-se os jornais online. Referiam-se ao discurso inicial de Passos Coelho, ontem no Parlamento, sobre a reposição dos salários da função pública - que seria integral em 2016, disse ele -, e que, pouco depois, o próprio primeiro-ministro modificou para uma reposição gradual de 20% a partir de 2016. Confusão coisa nenhuma! O que houve foi a preguiça habitual dos jornalistas que não souberam ouvir Passos Coelho. Felizmente estava lá eu. Aqui vos deixo as palavras límpidas do orador: "Senhores deputados, como ainda há pouco vos disse que repunha, desdigo agora porque não ponho. E dizendo-o, mais que digo, reitero, porque se ponho o que não punha nada mais faço do que dispor sobre o que antes não pusera. Ponho, pois. Isto é, não ponho. E sendo isto tão claro, não contraponham reticências onde exclamação pede ser posta: não só reponho como logo oponho! Reponho tudo, como eu disse às dez. E só ponho 20% (que é não pôr 80), como garanti ao meio-dia. Não é isto tão simples? Pôr e repor é um supor. Meu senhores, se há verbo que gosto é do pôr - no indicativo ("enquanto vós púnheis o voto na urna"), no conjuntivo ("quando eu puser as promessas mais falsas") e no imperativo ("põe tu as ilusões de molho") -, e, sobretudo, nesse maravilhoso pôr conjugado no porém. Ah, dizer pôr e, com porém, passar ao não pôr... Eis, senhores deputados, a essência do que para mim é ser porítico, perdão, político."

2012/04/02

Earl Scruggs (1924-2012)

Earl Scruggs and friends. Foggy Mountain Breakdown



Mestre do banjo inventou a técnica dos três dedos substituindo a clássica palheta.
R.I.P

2012/03/30

C.J. Chenier



O Zydeco é originário da Lousiana com forte influencia francesa e com a caracteristica especial de não acolher instrumentos de percursão e  ter como instrumento básico o acordeão.
C.J. Chenier é atualmente o seu melhor representante seguindo as pisadas do pai Clifton Chenier.
É muito engraçada a origem deste tipo de música profundamente entranhada na culura cajun.
Embora esteja descrita no link não resisto a extratar aqui o parágrafo que tal refere e, passo a citar:
..."Zydeco (French, from the phrase: "Les haricots ne sont pas salés", means "the snap beans aren't salty". This phrase is a colloquial expression that means 'I have no spicy news for you.'[citation needed] It has alternatively been referred to as meaning "I'm so poor, I can't afford any salt meat for the beans." When spoken in the regional French, it is spoken thus: "leh-zy-dee-co sohn pah salay...").
Ainda hoje se dança nas festas populares das comunidades rurais da Louisiana.

2012/03/29

Fernando Pinto


Sempre gostei deste homem. Retirou a TAP do voo rasante onde permanentemente voava e colocou os seus aviões nos, bem alto, nos céus do planeta.
Ao "ouver", como diria o jazzé,  esta entrevista fiquei  a gostar ainda mais.
Bem haja

2012/03/24

TGV? Temos a Torre de Belém


Paulo Gaião no Expresso.
Não posso estar mais de acordo. Eu também já andei de TGV.

Agora que o sonho TGV acabou, convém fazer o epitáfio. Portugal fica mais isolado do centro da Europa e vê Espanha integrada com os seus 2900 Km de comboio de alta velocidade, ligada a Paris, Berlim, Viena. É mais um exemplo do mau governo à portuguesa. Confundimos a discussão sobre a necessidade deste projecto estratégico com a incapacidade de o fazer sem negociatas e corrupção. Confundimos o problema de não termos dinheiro para o TGV com a questão de não gastarmos mal e investirmos nele. Confundimos obras públicas que nos ligam entre nós, auto-estradas, o CCB, a ponte Vasco da Gama com obras que nos abrem melhor a Europa. Confundimos a questão da falta de passageiros do TGV com a ideia que o avião nos basta para sairmos daqui. Confundimos os preços altos do TGV com a falta de jeito para fazermos promoções e sabermos vender o que é nosso. Confundimos o argumento novo-riquista e megalómano do TGV com o nosso próprio provincianismo.
O grande problema é nunca termos andado de TGV. Sentarmo-nos lá dentro, irmos até Madrid em 4 horas, entrarmos com as malas que quisermos no comboio um minuto antes, nem sentirmos a velocidade porque tudo é suave, poder almoçar ou jantar calmamente na carruagem-restaurante e dar um passeio de quase um km pelo comboio inteiro. O preço? Ainda hoje, o sítio da rede europeia de TGV tinha promoções Paris-Turim, distância de quase 1000 Km a... 25 euros. Lisboa-Madrid podia ficar por 15 euros. E o comboio cheio.
O grande problema é nunca termos tido vida fora daqui. O mundo é do Minho aos Algarves. E pára em Lisboa. Como dizia nos Maias Ega para consolar Carlos da Maia, chegado de Paris e reconhecendo no Chiado, encostados às mesmas portas quem lá deixara há dez anos, temos a Avenida da Liberdade e... Hem?... Já não é mau. Mais o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, a bruma dos viajantes que fomos.

Aeroporto na Alta do Lumiar

Agora nem TVG nem novo aeroporto. O da Portela vai continuar a ocupar a cidade, com cada vez mais voos, minuto a minuto a rasarem o Campo Grande e a Alta do Lumiar. Com mais barulho e poluição. Até nos cair um avião no prato. E, lá dentro, na Portela, uma manta de retalhos, um espaço desequilibrado, onde tanto parece que estamos no brinquinho de Munique como no Congo, cheio de cadeiras estafadas, passadeiras que não existem em corredores de cem metros, escadas rolantes que não funcionam. Também aqui, no novo aeroporto, em Alcochete, na Ota, em Figo Maduro, onde quer que fosse, confundimos tudo.

2012/03/22

Dia do Pai

Sou pouco ou nada sensível a estas datas onde se comemora a mãe, a árvore, a mulher e, um dia destes o do cão, do gato e do periquito.
Também, normalmente, não publico coisas intimas
Dito isto, este ano foi especial porque recebi, dos meus filhos, duas "cartas".

Aqui ficam para memória futura:

Do Pedro:

Bom dia Pai!

Pai. Tiveste de trabalhar tanto... Mas tentavas sempre ter um olhar para mim. A mãe também não tinha muito tempo... O teu colo era dos melhores consolos que podia ter. Sei que me dás muitos “brinquedos”, mas eu não preciso disso. Preciso de ti, tem cuidado contigo.
Pai. Fazemos muito barulho mas tu consegues ainda dar-nos abraços, rebolar no chão em brincadeiras, jogar xadrez connosco ou ler um livro devagar... É tão bom!
Pai. Sei que te esforças muito por conseguir “alimentar-nos” a todos. Trabalhas muitas horas. Nem sempre estudo, eu... Fazes-me ver que o saber é a melhor ferramenta de trabalho que posso ter na minha vida. Não acredito muito em ti, mas não queria pensar no que seria a nossa vida sem o som diário da tua chave a abrir a porta de casa... e depois dos fins-de-semana contigo.
Pai. Ofereceste-me um carro!!!! Obrigado!!!
Pai. Sei que vou sair com os meus amigos, que chego tarde e que por vezes piso o risco. E tu não deixas de mo dizer. Por vezes duramente. Tenho sempre a sensação de que me vês, mesmo não estando perto de mim. O meu irmão também sente o mesmo. Isso é bom. Afasta-nos do perigo.
Pai. À segunda consegui acabar o meu curso de veterinário!!!!
Pai. Encontrei a mulher da minha vida. Não é maravilhoso?
Pai. Vou ser pai! É agora que eu mesmo quero ter a minha família e que quero ter tantos filhos, mais que tu, mas também tenho muito mais condições do que tu tinhas…penso muito no teu esforço. Como é que conseguiste??? Começo a perceber tantas coisas que nos disseste com os teus gestos e com as tuas atitudes... O mais relevante – tendo nós dificuldades - foi ensinar-nos que muitas coisas não são assim tão importantes... viver é muito mais do que isso!
Pai. Eu também quero ser como tu para os meus filhos!
Pai. Sem saberes, foste uma das minhas melhores catequeses e um grande responsável pelo amor que tenho a Deus: Pai-Filho-e-Espírito-Santo!
Pai. Estamos aqui. O meu irmão e eu. Sempre.

Do João:

Pai,

Eu sinto uma profunda admiração por ti. Obrigado por tudo: por me deixares errar, por me deixares caminhar livremente. confiança que depositaste em mim e nas minhas escolhas. por nunca me deixares ter razão sem uma boa dose de argumentação e prova. por me teres incutido a curiosidade e admiração pelas coisas do mundo. pela transmissão de sabedoria, conhecimento e gosto pela cultura… da que se aprende depois das aulas. por todas as conversas e discussões que te ouvi com amigos mesmo sem perceber patavina. por me levares para a cerca da noite… pelas férias em tantos locais maravilhosos. Obrigado pelos belos jantares e almoços. por me ensinares a ir pela minha cabeça. por me teres levado tantas vezes e repetidas vezes aos desportos que amei. por teres pago e ajudado nos meus estudos. Obrigado por me teres ensinado a ler. Obrigado por me teres ensinado a dizer obrigado e desculpa.

Grand Slam


They did it again. Depois de 2005 e 2008 o País de Gales ganha novamente o Grand Slam.
O jogo final contra a França, que deu uma digna réplica (não esquecer que estamos a falar dos vice campeões do mundo), não foi um grande jogo.
Muita luta, uma arbitragem fora do comum (Alain Joubert apitou a tudo quanto "mexia") e apenas um ensaio.
De qualquer modo o País de Gales foi de longe a melhor equipa do torneio.
Auguro grandes exitos no próximo tour "down under".

2012/03/17

A Culpa

Um amigo enviou-me esta lenga-lenga, sem autor.
A coisa não tem grande qualidade mas nãodeixa de ter alguma graça e alguma verdade.

A CULPA


A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS, do PS e do PCP
E dos que não querem o TGV
A culpa até pode ser do urso que hiberna
Mas não será nunca de quem governa.

2012/03/16

Stupid answers to stupid questions



Sempre que vejo as entrevistas depois dos jogos de futebol lembro-me sempre da rubrica do Mad Magazine, da autoria de Al Jaffee, aqui reunida em livro.

Como os jogadores e treinadores de futebol, salvo raras e honrosas excecões, não têm o "drive" suficiente para responder de forma adequada ás perguntas dos jornalistas(?), o título do post foi adaptado à realidade.

2012/03/11

A Europa dos cafés

"Desenhe-se o mapa das cafetarias e obter-se-á um dos marcadores essenciais da ideia de Europa», escreve George Steiner no ensaio A ideia da Europa."
João Ventura no O Leitor sem Qualidades disserta sobre assunto aqui e aqui.
Eu, que sou, desde o Café Central em Almada, onde o meu pai me levava aos sábados de manhã, um indefétivel da "instituição", não posso estar mais de acordo.

Ainda hoje não consigo ler os jornais em casa. Ele lia o Diário de Notícias e eu lia o Condor Popular e o Cavaleiro Andante e, uma vez por mês esses dois, mais o Álbum do Cavaleiro Andante. Uma festa.

Há pouco mais de uma semana fiz umpériplo pela Bélgica, Luxemburgo, Alemanha e Austria. Os cafés continuam lá, como cá.
Steiner tem razão 

2012/03/10

Jean Giraud



O pai morreu.
Giraud, Gir, Moebius, foi em todos os seus heterónimos um excepcional narrador de histórias e vai continuar no imaginário de todos os seus orfãos.

R.I.P.

2012/03/09

Bimbo



Cada vez o presidente (assim, com letra pequena) me faz lembrar este anúncio..

Biblioteca Pública

Hoje fui inscrever-me como leitor na Biblioteca Pública de Cascais em Tires/S. Domingos de Rana.
Fiquei agradavelmente surprendido com as ótimas instalações, o acervo livreiro e multimédia, o número de PC á disposição, a sala para crianças, o auditório e um atendimento amável e profissional, servido por um bar agradável cujo único defeito é não terem uma cervejinha fresca que no dia de hoje vinha mesmo a calhar.
Todas as salas têm uma luminosidade fantástica.
O sítio recomenda-se.
Trouxe para casa dois Cormack Maccarthy que não sabia existirem. O primeiro é de 1970(?).

2012/03/08

O Provedor 2

Transcreve-se o comentário de José Pacheco Pereira no Abrupto sobre o mesmo assunto do post anterior-


Este texto de autoria do Provedor do Diário de Notícias Óscar Mascarenhas retrata bem o modo como alguns jornalistas actuam na propaganda governamental. É o retrato do puro situacionismo, antes com o governo PS, agora com o governo PSD-CDS. A "notícia" referida nesta nota era tão evidentemente um "recado" governamental que estava a preparar um comentário meu num "mau trabalho" para o Ponto Contraponto na SICN. Talvez, insisto talvez, já não valha a pena fazê-lo depois deste texto do Provedor. Mas, a seu propósito, fui reler alguns comentários antigos de 2009, ainda na era Sócrates, do "índice do situacionismo" que envolvem o mesmo jornalista. Se tiverem paciência voltem lá, está lá tudo: intenção, métodos, manipulação, "recados" e serviços. É por isso que, ao ler o Óscar Mascarenhas, tenho esta enorme sensação de déja vu.


2012/03/04

Vladimir Putin


O cidadão russo Vladimir Putin não me é nada simpático.
Colocada esta declaração de interesses, convém também dizer que eu sou cidadão português e, portanto, não participo nas eleições russas.
Segundo as últimas notícias, Putin vai ganhar as eleições com, pelo menos, 58% dos votos.
Tendo em atenção as premissas anteriores, a peça sobre o assunto organizada pelo correspondente da RTP1 em Moscovo,  o fabuloso Evgueny Mouravitch conseguiu entrevistar cinco cidadãos russos que são contra o Putin e não arranjou um único apoiante.
É obra.

PS: Somando este, a outro post anterior estamos entregues a este gang de presumíveis jornalistas(?).

O Provedor

O Diário de Notícias tem vindo a degradar a sua qualidade como jornal de referênciade forma inacreditável.

Este escrito do Óscar Mascarenhas cidadão que conheço desde os bancos de escola em Almada e cuja carreira impoluta tenho seguido com admiração, deveria, por si só, dar origem a, pelo menos, um processo disciplinar ao jornalista(???) Francisco Almeida Leite ao subdiretor(?) Nuno Saraiva por violação grave do Código Deontológico dos Jornalistas e ao Livro de Estilo do DN.
O que mais me chocou neste artigo foi, mais do que a notícia em si, a resposta arrogante do referido jornalísta(?) e do seu chefe.
Por mim despedia os dois com justa causa.

2012/03/03

Livreiros independentes


Continua a Pó dos Livros a lutar, juntamente com muitos outros, contra esta asfixia que lhe é estupidamente imposta.
A única maneira de contribuir individualmente para esta luta é ir lá e comprar. Livros, daqueles que ganham pó e nos dão gozo só de olhar para as lombadas, 

Série Negra


O Benfica vs Porto de ontem lembrou-me o album Série Negra de Michel Vaillant.
No começo tudo parecia bem mas, de repente, quatro insucessos de seguida (Zenit, Guimarães, Académica e Porto) abalam toda a estrutura de confiança anteriormente existente.
Espero que acabe bem, tal como na história.

2012/03/01

Gales - Triple Crown


Ainda sobre o Gales vs Inglaterra que decidia a atribuiçao da Triple Crown e lançava Gales, se ganhasse, para a conquista do Grand Slam aqui ficam as melhores placagens do jogo.
Destaque para a placagem do centro George North ao médio de abertura inglês Owen Farrel , que, conforme a foto abaixo demonstra, é um verdadeiro manual de instruções sobre "como bem placar" 
Cortesia do site RugbyDump

2012/02/26

Gales- Triple Crown

A Triple Crown já cá canta. Bora para o Grand Slam. Só falta a França tal como em 2008.

2012/02/21

Two doors down

Hoje apetecia-me estar, não duas, mas muitas portas longe.

2012/02/20

Mardi Gras-New Orleans

Era aqui que eu gostava de estar amanhã.

2012/02/08

Não leia, isto é velho de 75 anos

Ferreira Fernandes, hoje, brilhante como sempre


Então, recapitulemos. A agência de rating Moody's baixa a nota da Grécia; as taxas de juro explodem; o país declara falência; a população revolta-se; o exército toma o poder, declara-se o estado de urgência e um general é entronizado ditador; a Moody's, arrependida pelas consequências, pede desculpa... "Alto!", grita-me um leitor, que prossegue: "Então, você começa por dizer que vai recapitular e, depois de duas patacoadas que todos conhecemos, lança-se para um futuro de ficção científica?!" Perdão, volto a escrever: então, recapitulemos. Só estou a falar de passado e vou repetir-me, agora com pormenores. A Moody's, fundada em 1909, não viu chegar a crise bolsista de 1929. Admoestada pelo Tesouro americano por essa falta de atenção, decidiu mostrar serviço e deu nota negativa à Grécia, em 1931. A moeda nacional (dracma) desfez-se, os capitais fugiram, as taxas de juros subiram em flecha, o povo, com a corda na garganta, saiu à rua, o Governo de Elefthérios Venizelos (nada a ver com o Venizelos, atual ministro das Finanças) caiu, a República, também, o país tornou-se ingovernável e, em 1936, o general Metaxas fechou o Parlamento e declarou um Estado fascista. Perante a sua linda obra, a Moody's declarou, nesse ano, que ia deixar de dar nota às dívidas públicas. Mais tarde voltou a dar, mas eu hoje só vim aqui para dizer que nem sempre as tragédias se repetem em farsa, como dizia o outro. Às vezes, repetem-se simplesmente.

Pedro Passos Coelho

Piegas é a tua tia ó palhaço.

2012/02/07

Família


Publicado no sítio da APFN:
Somos a família Frazão.
O pai Pedro tem 36 anos e é veterinário (funcionário público), a mãe Andreia tem 33 anos e é dentista (recibos verdes).
Temos 4 filhos: o João tem 6 anos e quer ser paleontólogo, o António tem 4 anos e quer ser futebolista, a Rosa tem 2 anos e quer ser Mãe e o Pedro que tem 1 ano.
Vivemos em S. Domingos de Rana.Não somos ricos, não somos pobres.
Queremos ser tratados com equidade e justiça.
Somos 6, queremos ser tratados como 6. Porque somos 6, por mês fazemos 93 litros de sopa e gastamos 62 pacotes de bolacha Maria. Já gastámos até hoje 288 pacotes de fraldas e vamos continuar a gastar…
Hoje, os seis, contribuímos para o crescimento económico do país, amanhã os nossos filhos vão pagar as nossas reformas e ajudar a pagar as reformas de mais pessoas.
Aqui vai uma mensagem da nossa família:
Vemos os nossos filhos como uma fonte de alegria e de amor que chega a ser viciante! Olhamos para os filhos como a natural continuidade de nós mesmos e vemos neles a presença dos nossos antepassados, que amamos e, alguns, já não temos. Olhamos para os nossos filhos como os portadores das datas futuras e tentamos educá-los para que sejam a força dos valores éticos dessa sociedade que começam a perceber!
Os nossos filhos são nossos, mas sabemos que também são de Portugal.
Portugal precisa e precisará sempre deles - devia saber reconhece-lo!
São Domingos de Rana, 4 de Fevereiro de 2012


Nota minha:
A família do meu filho mais velho é a minha família e faz parte da ASPN.

Eu, o meu filho mais velho e o meu filho mais novo não somos piegas.

Apetecia-me acabar este post com o refrão de uma música feita pelos NoNameBoys (que eu detesto) dedicado ao Pinto da Costa tendo como alvo, desta vez, o Coelho.

A moral, a decência e o bom gosto tal não me permitem, mas que apetecia, apetecia.

2012/02/06

Comentários

Ontem às 21.06h coloquei o comentário que se segue no post de Francisco Seixas da Costa intitulado A Brigada do Asterisco:

Sr. Embaixador

Registo que este poste já teve até agora nada menos nada mais que 64 comentários, sendo que a esmagadora maioria dos seus postes não ultrapassa a dezena.
Vamos às estatísticas:
Catinga-5
Teresa-3
Helena Oneto-4
Julia Macias-Valet-3
Francisco Seixas da Costa-6 (que trabalheira)
Anónimos- Não vale a pena contar.
A esmagadora maioria não acrescenta nada ao post original e apenas contribui para a feira das vaidades.
O seu post intitulado Comentários de, salvo erro, 28 de janeiro também teve uma quantidade de comentários muito acima da média.
Curioso...

A Julia Macias-Valet às 21.51, mais rápida que a própria sombra ou não estivesse a lidar com um "pistoleiro", brindou-me com o seguinte comentário ao próprio comentário;

Caro Fernando Frazao,

Isso nao sera um bocadinho de "dor de cotovelo" ??? é que acabo de constatar que no seu blog e sobre o mesmo assunto o contador de comentarios esta a ZERO !

PS: Impressão minha ou o seu comentário para além de veneno nao trouxe nada de novo ?

De rajada, vários "comentadores" elaboraram sobre o meu texto.

Sintomático.

PS: Peço desculpa à Margarida por a ter deixado de fora. Imperdoavel.

PSS: O post original já vai com 84 comentários. É obra.

Epílogo: Este texto é escrito no meu blog por duas razões. A primeira é não querer inflacionar as estatísticas. A segunda é que os cotovelos não me doem e, portanto, espero não receber nenhum comentário.

2012/02/03

Acordo Ortográfico

Muito interessante esta decisão de Vasco Graça Moura de não implementar o AO no CCB.
O homem, que já há muito tempo não anda bom da cabeça, seguramente, ensandeceu de vez, impondo (peço desculpa) adotando, no CCB, o lema "No passaran".
Os cães ladram e a caravana passa.

2012/02/02

As caixas de comentários

O António Teixeira do Herdeiro de Aécio retirou, recentemente, a possibilidade de comentar seus posts, coisa que me incomodou.
Questionado o motivo, o António (acidental ou propositado), amavelmente, respondeu com o texto, que seguidamente se reproduz, não sem primeiro lhe solicitar autorização e que origem à conversa que também se transcreve:

Caro Fernando Frazão

Foi deliberado. É um estado de espírito... É verdade que os comentários são escassos mas nem é isso que afecta o espírito. É o cariz dos que iam aparecendo. Os penúltimos eram de um coleccionista russo especializado em medalhas de bombeiros. Quando lhe respondi que usara um sítio despropositado para tal actividade, respondeu-me precisando que o que ele queria eram as 6 medalhas de Liga dos Bombeiros... O poste era de Outubro de 2006 e a respeito do exercício prepotente da hegemonia australiana sobre as nações insulares do Pacífico... http://herdeirodeaecio.blogspot.com/2006/10/tv-nostalgia-fora-de-srie.html

Os últimos eram de um tal José e nem sei bem como os classificar, entre o provocador ou - benignamente - uma tentativa de humor mal sucedida. E isso também talvez da minha parte. http://herdeirodeaecio.blogspot.com/2012/01/aqui-e-portugal.html Mas quando se pretende discutir a data de emissão original dos anúncios televisivos dos produtos da Couto Lda., dá-me cá um peso em cima dos ombros... Não é apenas por ter escrito sobre esse assunto, a propósito da pasta medicinal Couto há pouco mais de um mês - http://herdeirodeaecio.blogspot.com/2011/12/palavras-para-que.html. É sobretudo porque esse poste aparece comentado precisamente por esse mesmo José que tem agora a certeza que o anúncio do restaurador Olex só apareceu depois do 25 de Abril. Ou seja, pelo que lá escreve, o José terá percebido a ideia com os dentífricos mas agora seria preciso explicar-lhe tudo de novo para os restauradores... Enfim, creio que é só uma fase, lá mais para diante a minha disposição mudará, mas sobretudo agradeço-lhe muito por ter perguntado.

Cumprimentos

A.Teixeira

Segue a minha resposta:

Caro António

Eu percebo o seu estado de espírito que deve ser o mesmo do Ferreira Fernandes ou do nosso homem em Paris.
Mas é pena, porque a bondade da coisa não pode ser posta em causa e sempre se fica a conhecer muita gente boa.
De qualquer modo, entre nós, peço-lhe licença para, de vez quando, invadir a sua caixa de mail com um comentário ou outro.Suponho que dado o historial de comentários meus aos seus posts (e dos seus aos meus), não temerá algum despautério da minha parte.

Já agora peço-lhe licença para publicar este seu mail no meu blog.

Cumprimentos

Resposta definita do António

Caro Fernando
Ele há coisas que são tão inerentes e tão evidentes que me dispenso de as apontar - mal.
Faz muito bem em querer deixar esclarecido esse aspecto e em chamar-me a atenção para tal.
Claro que o deixo completamente à vontade para trocarmos estas impressões que tão agradáveis se têm revelado até. E concordo consigo que há trocas de impressões muito agradáveis: por exemplo, os antepenúltimos comentários do JPT do Mas-chamba - com quem já tive duas interessantes pegas - foram perfeitamente normais, a respeito das influências norte-coreanas (http://herdeirodeaecio.blogspot.com/2012/01/influencia-da-asia-oriental-nos-paises.html).

Por outro lado, sempre assumi que, quando os comentários estivessem indisponíveis, quem me quisesse realmente contactar faria aquilo que o Fernando fez: usa a opção do Correio que, desde o princípio do blogue, estivessem as caixas de comentários abertas ou fechadas, sempre lá esteve disponível. Acresce ainda que, como o blogue é individual, essa caixa de correio é, por inerência, pessoal. Aliás, nesta etiqueta de blogosfera, sempre fiz uma distinção entre mensagens e comentários. Umas são privadas, os outros públicos, o que nem todos parecem entender. Não costumo, por exemplo, quando detecto algo que considero uma incorrecção evidente e significativa num blogue dos que prezo, utilizar a caixa de comentários do blogue para informar dela o autor. Sempre que possível uso o correio que é mais discreto. Não é minha intenção exibir a minha argúcia - que rapidamente se verá ultrapassada, de resto, se o autor aceitar a minha sugestão... - apenas auxiliar um colega. Também confesso que a contrapartida a essa concepção é que aceito muito mal quando se modificam postes depois de eles terem sido comentados e sem que essa alteração seja devidamente assinalada pelo autor...
Quanto à licença que me pede, esteja à vontade.
Não sei se concordará comigo, mas a única vítima da potencial indiscrição, e já que nenhum de nós terá um grande auditório russo, será o amor próprio do dito José... e muito por culpa própria!
Cumprimentos

A.Teixeira

2012/01/16

O Vitor

Durante muitos anos fiz parte de um comité de trabalho (informática) com representantes de quase todos os países da UE. Entre eles estava o Giancarlo um divertidissimo suíço (de origem italina, claro ) a quem, um dia, o colega alemão perguntou porque é que a Suiça tinha um ministro da marinha. A resposta surgiu pronta:
-Se os italianos têm um Ministro das Finanças porque carga de água é que nós não podemos ter um Ministro da Marinha?

PS: A coisa passou-se na década de 90 mas ganha foros de atualidade se subsituirmos a Itália por Portugal

2012/01/02

2012




Começa "bem" o ano.
Pode ser que este inicio aziago traga melhor sorte noutros departamentos.


Ontem, dia 1 o Honda ficou com este ar amarrotado, fruto de uma "distração" de uma senhora de 74 anos que deveria estar proibida de conduzir.


Parece o chapéu de um pobre...