Sentado no meu alpendre vejo e ouço a chuva cair.
O dia é cinzento, escorre pelas paredes, pegajoso, esverdeado, triste, apelando à melancolia e, no entanto, tem um encanto que me escapa e me faz passar muito tempo (demasiado?), imóvel, aguardando um não sei quê que nunca acontece.
Talvez seja o que sentia o prematuramente malogrado Otis Reding, sentado no cais, vendo os barcos entrar no porto.
Talvez seja o que sentia o prematuramente malogrado Otis Reding, sentado no cais, vendo os barcos entrar no porto.
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