2010/09/20

Crónicas de Pequim - O A 380





O A 38o é um avião gigantesco.




Apesar das todas as explicações cientificas a que tenho assistido, são sempre um mistério as leis e as regras da física, que permitem colocar todo aquele ferro no ar e mantê-lo a voar durante horas intermináveis. No caso 10.30. É obra.



Durante o voo é um avião como outro qualquer. O tempo de descolagem é enorme, o suficiente para o viajante experimentado se perguntar "o que é que se passa, nunca mais pôem o ferro no ar?". Finalmente a coisa passa a voar num angulo suave e confortável. A tecnologia a bordo é do mais moderno e cada cidadão tem direito a um LCD com entretenimento, informações sobre o voo, trés camaras on-line na fuselagem . O suficiente para não se morrer de tédio sobretudo para alguém, como eu, que não consegue dormir (não consigo em nenhum meio de transporte). Sou conhecido pelo chato que leva sempre a luz acesa mesmo quando é de noite. Até já comprei um instrumento muito interessante no aeroporto de Roma, que se engata nas paginas do livro e permite ler sem incomodar o parceiro do lado. Este é um dos motivos pelo qual escolho sempre um lugar na coxia (o outro é que sou um gajo grande).


Uma coincidencia interessante foi o facto de o voo ser o inaugural do A 380 da Lufthansa de Frankfurt para Pequim o que deu direito a discurso do presidente da empresa e recordação do voo (porta chaves com a data da efeméride).



Resta ainda acrescentar que o serviço a bordo foi uma merda com uma das mais antipáticas tripulações com que voei.


As imagens anexas não fazem juz ao gigantismo do avião mas para se ficar com uma ideia no "rés-do-chão" tem 56 filas de 10 lugares.

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