2011/10/25

Outra vez 1 ponto

Por 1 ponto perdeu Gales com a Africa do Sul e também contra a França.
Por 1 ponto perdeu a França contra os All Blacks na final.
Merecido o título algumas considerações:
Quem apresentou o melhor rugby foi Gales incluindo os All Blacks havendo ali "pano para mangas" para o futuro;
A falencia dos chutadores foi determinante para alguns resultados e até Willkinson não escapou á mediania. Não venham dzer que a culpa é da Gilbert e da bola porque conforme ficou aqui demonstrado já deviam estar habituados;
A supermacia das defesas sobre os ataques nos jogos entre equipas do pelotão da frente ficou evidenciada pelos magros resultados dos jogos;
O número de lesões foi grande. Quer as lesões musculares quer as substituições por lesões de sangue foram inúmeras. Isto leva à conclusão que o rugby se está a tornar cada vez mais físico e a requerer a atenção do IRB. Esta questão tem também muito a ver com a condição física e porte atlético dos jogadores. O tempo em que as linhas atrasadas eram os "fraquinhos" e os avançados "gordos e pesados" já passou. A mobilidade dos avançados melhorou incrivelmente sem lhe diminuir o peso e por outra lado a estampa atlética dos "fraquinhos" aumentou imenso sem lhes tirar a velocidade. Quer isto dizer que a capacidade de combate se uniformizou dando, provavelmente, origem a este rugby de permanente confronto fisico entre "iguais";
Outra questão a rever urgentementemente pelo IRB é a forma comosão encaradas as formações ordenadas. retiram dinâmica ao jogo, o que se passa entre as primeiras linhas é coisa condidencial entre as mesmas e, o árbitro e, por isso mesmo, o espectador não consegue perceber, na maior parte dos casos, qual a diferença entre uma derrocada da formação de forma acidental e uma provocada. O IRB tem um grupo de trabalho a estudar o problema mas é urgente que chegue a conclusões;
A excelencia dos árbitros foi evidente. Há no entanto algumas "nódoas". Vi algumas placagens altas que deveriam ser de imediato sancionadas disciplinarmente e alguns adiantados barbaros que ficaram por assinalar. O grande "pequeno" de Gales que o diga;

Muito agradável foi a prestação de António Aguilar. Aliando um conhecimento enciclopédico sobre os jogadores, as regras do jogo e as suas nuances táticas com uma capacidade de comunição notável, foi a confirmação de um dos melhores comentadores desportivos da televisão.

Finalmente, após dois meses de gozo a coisa acabou. O Seis Nações e o Super 15 ainda veem longe restando as finais da Curry Cup.

Ficamos com as prestações miseráveis da maior parte dos jogos de futebol e até a NBA está em risco de este ano não nos proporcionar um espetáculo desportivo de eleição.


Sem comentários: