Health:
1. Drink plenty of water.
2. Eat breakfast like a king, lunch like a prince and dinner like a beggar.
3. Eat more foods that grow on trees and plants and eat less food that is manufactured in plants..
4. Live with the 3 E ' s -- Energy, Enthusiasm and Empathy
5. Make time to play.
6. Play more games
7. Read more books than you did in 2009 .
8. Sit in silence for at least 10 minutes each day
9. Sleep for 7 hours.
10. Take a 10-30 minute walk daily. And while you walk, smile.
Personality:
11. Don ' t compare your life to others. You have no idea what their journey is all about.
12. Don ' t have negative thoughts or things you cannot control. Instead invest your energy in the positive present moment.
13. Don ' t over do. Keep your limits.
14. Don ' t take yourself so seriously. No one else does.
15. Don ' t waste your precious energy on gossip.
16. Dream more while you are awake
17. Envy is a waste of time. You already have all you need..
18. Forget issues of the past. Don ' t remind your partner with His/her mistakes of the past. That will ruin your present happiness.
19. Life is too short to waste time hating anyone. Don ' t hate others.
20. Make peace with your past so it won ' t spoil the present.
21. No one is in charge of your happiness except you.
22. Realize that life is a school and you are here to learn. Problems are simply part of the curriculum that appear and fade away like algebra class but the lessons you learn will last a lifetime.
23. Smile and laugh more.
24. You don ' t have to win every argument. Agree to disagree...
Society:
25. Call your family often.
26. Each day give something good to others.
27. Forgive everyone for everything..
28.. Spend time w/ people over the age of 70 & under the age of 6.
29. Try to make at least three people smile each day.
30. What other people think of you is none of your business.
31. Your job won ' t take care of you when you are sick. Your friends will. Stay in touch.
Life:
32. Do the right thing!
33. Get rid of anything that isn ' t useful, beautiful or joyful.
34. Time heals everything.
35. However good or bad a situation is, it will change...
36. No matter how you feel, get up, dress up and show up.
37. The best is yet to come..
38. When you awake alive in the morning, thank your clock for it.
39. Your Inner most is always happy. So, be happy.
Last but not the least:
40. Please Forward this to everyone you care about, I just did.
2010/01/20
2010/01/18
Simone de Beauvoir
"On ne naît pas femme, on le devient" ("Não nascemos mulheres, tornamo-nos mulheres")
Benjamim Franklin
Quem está disposta a trocar um pouco de liberdade por mais segurança acaba por ficar sem as duas
O meu pai
O meu pai que era um cavalheiro detestava igualmente os que se embebedavam e os que não bebiam.
Os Sapos
Esta foi mais uma semana de campanha eleitoral para as presidenciais com Cavaco Silva a fazer de conta que é Presidente e Manuel Alegre a fazer de conta que ainda não é candidato presidencial. O mais curioso desta campanha que já dura há mais de quatro anos é que ambos os candidatos sentiram falta de uma segunda volta nas últimas presidências e continuaram as suas campanhas presidenciais com vista as próximas eleições, como se fosse a segunda volta.
Louçã que parece ter descoberto as virtudes de Manuel Alegre quando este decidiu prosseguir a sua vingança por Sócrates o ter derrotado nas directas, encontrou agora em Alegre as virtudes que não lhe viu nas anteriores presidenciais, agora em vez de se candidatar o líder o BE procura ser o guru ideológico de Manuel Alegre, promovendo-o a Otelo Saraiva de Carvalho do século XXi. Tudo o que possa contribuir para dividir e destruir o PS é bom, Louçã acha que o crescimento do BE está no eleitorado do PS e nesse sentido os disparates de um Alegre envaidecido têm-lhe proporcionado alguns votos.
Se Louçã marcou a semana do candidato Alegre, já lado do senhor Silva a semana foi de jogadas que visam ajudar o candidato a fazer as pazes com o passado. Inspirado na versão cristã de um Santana menino que tentaram matar à nascença para depois lhe encherem o corpo de chagas, Cavaco decidiu agraciar a má moeda com uma boa medalha da Ordem de Cristo. Mas o senhor Silva sabe que as famosas escutas a Belém são uma pedra no sapato e para limpar esta nódoa do seu currículo presidencial decidiu que o Lima ia escrever um artigo com o objectivo de dar o dito por não dito e ilibar o chefe das suspeitas de conspiração contra a democracia.
Enquanto o Lima escrevia o artigo como se estivesse a transcrever a receita dos carapaus alimados da dona Maria Silva, Manuela Ferreira Leite cumpria as ordens presidenciais e lá ia ao ministério das Finanças tentar um acordo orçamental. O problema é que Ferreira Leite é tão má que pensou que ia impor a Sócrates o programa eleitoral zipado que foi rejeitado pelos eleitores. O resultado está à vista, Cavaco armou-se em conciliador e mandou o PSD fazer o acordo, mas o mais provável é que o PSD fique de fora e seja o CDS a viabilizar o orçamento.
Enfim, uma semana de engolir sapos, Ferreira Leite engoliu o sapo de ter de ir negociar com o PS, Portas o sapo da viabilização do orçamento para deixar o PSD de fora, Cavaco o sapo de medalhar Santana, Lima o sapo de dar o dito por não dito, Louçã o sapo de apoiar Alegre e o PS o sapo de ter que aturar o mesmo alegre.
Retirado daqui http://jumento.blogspot.com/
Louçã que parece ter descoberto as virtudes de Manuel Alegre quando este decidiu prosseguir a sua vingança por Sócrates o ter derrotado nas directas, encontrou agora em Alegre as virtudes que não lhe viu nas anteriores presidenciais, agora em vez de se candidatar o líder o BE procura ser o guru ideológico de Manuel Alegre, promovendo-o a Otelo Saraiva de Carvalho do século XXi. Tudo o que possa contribuir para dividir e destruir o PS é bom, Louçã acha que o crescimento do BE está no eleitorado do PS e nesse sentido os disparates de um Alegre envaidecido têm-lhe proporcionado alguns votos.
Se Louçã marcou a semana do candidato Alegre, já lado do senhor Silva a semana foi de jogadas que visam ajudar o candidato a fazer as pazes com o passado. Inspirado na versão cristã de um Santana menino que tentaram matar à nascença para depois lhe encherem o corpo de chagas, Cavaco decidiu agraciar a má moeda com uma boa medalha da Ordem de Cristo. Mas o senhor Silva sabe que as famosas escutas a Belém são uma pedra no sapato e para limpar esta nódoa do seu currículo presidencial decidiu que o Lima ia escrever um artigo com o objectivo de dar o dito por não dito e ilibar o chefe das suspeitas de conspiração contra a democracia.
Enquanto o Lima escrevia o artigo como se estivesse a transcrever a receita dos carapaus alimados da dona Maria Silva, Manuela Ferreira Leite cumpria as ordens presidenciais e lá ia ao ministério das Finanças tentar um acordo orçamental. O problema é que Ferreira Leite é tão má que pensou que ia impor a Sócrates o programa eleitoral zipado que foi rejeitado pelos eleitores. O resultado está à vista, Cavaco armou-se em conciliador e mandou o PSD fazer o acordo, mas o mais provável é que o PSD fique de fora e seja o CDS a viabilizar o orçamento.
Enfim, uma semana de engolir sapos, Ferreira Leite engoliu o sapo de ter de ir negociar com o PS, Portas o sapo da viabilização do orçamento para deixar o PSD de fora, Cavaco o sapo de medalhar Santana, Lima o sapo de dar o dito por não dito, Louçã o sapo de apoiar Alegre e o PS o sapo de ter que aturar o mesmo alegre.
Retirado daqui http://jumento.blogspot.com/
CAVACO FRACO INSPIRA AMBIÇÕES
Para memória futura:
«Como se sabe, as eleições presidenciais realizam-se de dez em dez anos. Pelo meio, ao quinto ano, faz-se um simulacro para o eleitorado não perder a mão. O Presidente em exercício faz de conta que põe o seu lugar em jogo, as oposições presidenciais apresentam cordeiros para degola e o Presidente é reeleito. O seu mandato natural é, pois, de dez anos, com uma vitória ao meio por falta de comparência de adversário. Vejam as eleições presidenciais de simulacro que já tivemos. Em 1980, o opositor militar que defrontou o Presidente Eanes era de segunda linha e o opositor civil, Mário Soares, encolheu-se. Em 1991, o Presidente Soares teve como adversário... Basílio Horta. Em 2001, não se encontrou melhor do que Ferreira do Amaral para combater o Presidente Sampaio. Por que não houve Soares, em 1980, Freitas ou Cavaco, em 1991, e Cavaco, em 2001? Por que razão nos anos de Presidente de saída há engarrafamentos (1986: Soares-Freitas-Zenha-Pintasilgo; 2006: Cavaco-Alegre-Soares) e nos anos de recandidatura presidencial há assobiares para o lado? A disponibilidade de Manuel Alegre para 2011 podia fazer supor que, pela primeira vez, havia um bravo a desafiar um Presidente. Mas não é disso que se trata. Pela primeira vez o que temos é um Presidente com fraca recandidatura. » [Diário de Notícias]
Por Ferreira Fernandes no Dn de 2010/01/18
«Como se sabe, as eleições presidenciais realizam-se de dez em dez anos. Pelo meio, ao quinto ano, faz-se um simulacro para o eleitorado não perder a mão. O Presidente em exercício faz de conta que põe o seu lugar em jogo, as oposições presidenciais apresentam cordeiros para degola e o Presidente é reeleito. O seu mandato natural é, pois, de dez anos, com uma vitória ao meio por falta de comparência de adversário. Vejam as eleições presidenciais de simulacro que já tivemos. Em 1980, o opositor militar que defrontou o Presidente Eanes era de segunda linha e o opositor civil, Mário Soares, encolheu-se. Em 1991, o Presidente Soares teve como adversário... Basílio Horta. Em 2001, não se encontrou melhor do que Ferreira do Amaral para combater o Presidente Sampaio. Por que não houve Soares, em 1980, Freitas ou Cavaco, em 1991, e Cavaco, em 2001? Por que razão nos anos de Presidente de saída há engarrafamentos (1986: Soares-Freitas-Zenha-Pintasilgo; 2006: Cavaco-Alegre-Soares) e nos anos de recandidatura presidencial há assobiares para o lado? A disponibilidade de Manuel Alegre para 2011 podia fazer supor que, pela primeira vez, havia um bravo a desafiar um Presidente. Mas não é disso que se trata. Pela primeira vez o que temos é um Presidente com fraca recandidatura. » [Diário de Notícias]
Por Ferreira Fernandes no Dn de 2010/01/18
2010/01/16
O Filho da Puta por Alberto Pimenta
Discurso do filho da puta
O pequeno filho da puta
é sempre
um pequeno filho da puta;
mas não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza,
diz o pequeno filho da puta.
no entanto, há
filhos-da-puta que nascem
grandes e filhos da puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho da puta.
de resto,
os filhos da puta
não se medem aos
palmos,diz ainda
o pequeno filho da puta.
o pequeno
filho da puta
tem uma pequena
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno
filho da puta.
no entanto,
o pequeno filho da puta
tem orgulho
em ser
o pequeno filho da puta.
todos os grandes
filhos da puta
são reproduções em
ponto grande
do pequeno
filho da puta,
diz o pequeno filho da puta.
dentro do
pequeno filho da puta
estão em ideia
todos os grandes filhos da puta,
diz o
pequeno filho da puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho da puta,
diz o pequeno filho da puta.
o pequeno filho da puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem
e semelhança,
diz o pequeno filho da puta.
é o pequeno filho da puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que
ele precisa
para ser o grande filho da puta,
diz o
pequeno filho da puta.
de resto,
o pequeno filho da puta vê
com bons olhos
o engrandecimento
do grande filho da puta:
o pequeno filho da puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja,
o pequeno filho da puta.
II
o grande filho da puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho da puta,
e não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho da puta,
diz o grande filho da puta.
no entanto,
há filhos da puta
que já nascem grandes
e filhos da puta
que nascem pequenos,
diz o grande filho da puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos, diz ainda
o grande filho-da-puta.
o grande filho da puta
tem uma grande
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o grande filho da puta.
por isso
o grande filho da puta
tem orgulho em ser
o grande filho da puta.
todos
os pequenos filhos da puta
são reproduções em
ponto pequeno
do grande filho da puta,
diz o grande filho da puta.
dentro do
grande filho da puta
estão em ideia
todos os
pequenos filhos da puta,
diz o
grande filho da puta.
tudo o que é bom
para o grande
não pode
deixar de ser igualmente bom
para os pequenos filhos da puta,
diz
o grande filho da puta.
o grande filho da puta
foi concebido
pelo grande senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o grande filho da puta.
é o grande filho da puta
que dá ao pequeno
tudo aquilo de que ele
precisa para ser
o pequeno filho da puta,
diz o
grande filho da puta.
de resto,
o grande filho da puta
vê com bons olhos
a multiplicação
do pequeno filho da puta:
o grande filho da puta
o grande senhor
Santo e Senha
Símbolo Supremo
ou seja,
o grande filho da puta.
O pequeno filho da puta
é sempre
um pequeno filho da puta;
mas não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza,
diz o pequeno filho da puta.
no entanto, há
filhos-da-puta que nascem
grandes e filhos da puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho da puta.
de resto,
os filhos da puta
não se medem aos
palmos,diz ainda
o pequeno filho da puta.
o pequeno
filho da puta
tem uma pequena
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno
filho da puta.
no entanto,
o pequeno filho da puta
tem orgulho
em ser
o pequeno filho da puta.
todos os grandes
filhos da puta
são reproduções em
ponto grande
do pequeno
filho da puta,
diz o pequeno filho da puta.
dentro do
pequeno filho da puta
estão em ideia
todos os grandes filhos da puta,
diz o
pequeno filho da puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho da puta,
diz o pequeno filho da puta.
o pequeno filho da puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem
e semelhança,
diz o pequeno filho da puta.
é o pequeno filho da puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que
ele precisa
para ser o grande filho da puta,
diz o
pequeno filho da puta.
de resto,
o pequeno filho da puta vê
com bons olhos
o engrandecimento
do grande filho da puta:
o pequeno filho da puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja,
o pequeno filho da puta.
II
o grande filho da puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho da puta,
e não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho da puta,
diz o grande filho da puta.
no entanto,
há filhos da puta
que já nascem grandes
e filhos da puta
que nascem pequenos,
diz o grande filho da puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos, diz ainda
o grande filho-da-puta.
o grande filho da puta
tem uma grande
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o grande filho da puta.
por isso
o grande filho da puta
tem orgulho em ser
o grande filho da puta.
todos
os pequenos filhos da puta
são reproduções em
ponto pequeno
do grande filho da puta,
diz o grande filho da puta.
dentro do
grande filho da puta
estão em ideia
todos os
pequenos filhos da puta,
diz o
grande filho da puta.
tudo o que é bom
para o grande
não pode
deixar de ser igualmente bom
para os pequenos filhos da puta,
diz
o grande filho da puta.
o grande filho da puta
foi concebido
pelo grande senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o grande filho da puta.
é o grande filho da puta
que dá ao pequeno
tudo aquilo de que ele
precisa para ser
o pequeno filho da puta,
diz o
grande filho da puta.
de resto,
o grande filho da puta
vê com bons olhos
a multiplicação
do pequeno filho da puta:
o grande filho da puta
o grande senhor
Santo e Senha
Símbolo Supremo
ou seja,
o grande filho da puta.
De facto, o fato é a última coisa que me incomoda no acordo ortográfico
De facto, o fato é a última coisa que me incomoda no acordo ortográfico
É um facto: os anti-acordo vivem no terror de confundirem fato com fato. Devo relembrá-los que palavras homónimas e palavras homógrafas são uma constante da língua portuguesa, qualquer que seja o seu sabor, e nenhum acordo ou desacordo “resolverá” esse “problema” só para vos tranquilizar.
Tipo:
Eu molho no molho sem sujar o molho de chaves.
Viver na sede do meu concelho não me mata a sede de conselho.
Mesmo com uma luva rota, lá vou mantendo a rota.
O Rei optou por um corte de cabelo em plena corte.
Vou colher um ramo de salsa, antes de comer uma colher de sopa.
Todos os dias canto no canto do chuveiro.
Nem sempre me rio quando cruzo o rio Tejo.
E também:
Ainda que tenha o lápis roído, não me faz confusão o ruído dos carros na rua.
Uso uma faca de aço para cortar a carne que depois asso.
Agora: todos os portugueses e brasileiros entenderam lindamente cada frase acima, pois não é verdade?
ACTUALIZAÇÃO: leitores alertaram para o facto de o “c” cair quando é mudo, o que não se aplica ao facto. De facto. Rectificação feita no artigo.
É um facto: os anti-acordo vivem no terror de confundirem fato com fato. Devo relembrá-los que palavras homónimas e palavras homógrafas são uma constante da língua portuguesa, qualquer que seja o seu sabor, e nenhum acordo ou desacordo “resolverá” esse “problema” só para vos tranquilizar.
Tipo:
Eu molho no molho sem sujar o molho de chaves.
Viver na sede do meu concelho não me mata a sede de conselho.
Mesmo com uma luva rota, lá vou mantendo a rota.
O Rei optou por um corte de cabelo em plena corte.
Vou colher um ramo de salsa, antes de comer uma colher de sopa.
Todos os dias canto no canto do chuveiro.
Nem sempre me rio quando cruzo o rio Tejo.
E também:
Ainda que tenha o lápis roído, não me faz confusão o ruído dos carros na rua.
Uso uma faca de aço para cortar a carne que depois asso.
Agora: todos os portugueses e brasileiros entenderam lindamente cada frase acima, pois não é verdade?
ACTUALIZAÇÃO: leitores alertaram para o facto de o “c” cair quando é mudo, o que não se aplica ao facto. De facto. Rectificação feita no artigo.
2010/01/14
Não tenho tempo
Bela desculpa que encontrei na "Pó dos Livros" para não escrever mais amiúde neste blogue.
Hoje estive na livraria e, como é habitual, gastei mais dinheiro do que queria.
Conheci o Jaime Bulhosa que encontrei mais novo do que esperava.
Fiquei cliente.
Talvez vá ler Santo Agostinho.
Não tenho tempo para escrever no blogue. Porquê? Porque não existe tempo presente suficiente para escrever a não ser que eu use o tempo pretérito e o tempo futuro. Passo a explicar: Todos nós temos a percepção do tempo, como a passagem do tempo entre o pretérito, o presente e o futuro. Fácil até aqui. O que agora transparece é que não há tempos futuros, nem pretéritos. É impróprio afirmar: Os tempos são três: pretérito, presente e futuro. Mas talvez fosse próprio dizer: os tempos são três: presente das coisas passadas, presente dos presentes, presente dos futuros. Existem pois estes três tempos na minha mente que não vejo em outra parte: memória presente das coisas passadas, visão presente das coisas presentes e esperança presente das coisas futuras. Se me é lícito empregar tais expressões, vejo três tempos e confesso que são três. […]
Que é, pois, o tempo? Quem poderá explicá-lo clara e brevemente? [...] e de que modo existem aqueles dois tempos – o passado e o futuro – se o passado já não existe e o futuro ainda não veio? Quanto ao presente, se fosse sempre presente, e não passasse para o pretérito, seria eterno e não presente, como poderíamos afirmar que ele existe, se a causa da sua existência é a mesma pela qual deixará de existir? […]
Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derribar e tempo de edificar, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de saltar de alegria, tempo de espalhar pedras e tempo de juntar pedras, tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar, tempo de buscar e tempo de perder, tempo de guardar e tempo de deitar fora, tempo de rasgar e tempo de coser, tempo de estar calado e tempo de falar, tempo de amar e tempo de aborrecer, tempo de guerra e tempo de paz. E tempo para escrever no blogue?
Confusos? É o que dá eu andar a ler as Confissões, de Agostinho de Hipona, mais conhecido por Santo Agostinho.
Hoje estive na livraria e, como é habitual, gastei mais dinheiro do que queria.
Conheci o Jaime Bulhosa que encontrei mais novo do que esperava.
Fiquei cliente.
Talvez vá ler Santo Agostinho.
Não tenho tempo para escrever no blogue. Porquê? Porque não existe tempo presente suficiente para escrever a não ser que eu use o tempo pretérito e o tempo futuro. Passo a explicar: Todos nós temos a percepção do tempo, como a passagem do tempo entre o pretérito, o presente e o futuro. Fácil até aqui. O que agora transparece é que não há tempos futuros, nem pretéritos. É impróprio afirmar: Os tempos são três: pretérito, presente e futuro. Mas talvez fosse próprio dizer: os tempos são três: presente das coisas passadas, presente dos presentes, presente dos futuros. Existem pois estes três tempos na minha mente que não vejo em outra parte: memória presente das coisas passadas, visão presente das coisas presentes e esperança presente das coisas futuras. Se me é lícito empregar tais expressões, vejo três tempos e confesso que são três. […]
Que é, pois, o tempo? Quem poderá explicá-lo clara e brevemente? [...] e de que modo existem aqueles dois tempos – o passado e o futuro – se o passado já não existe e o futuro ainda não veio? Quanto ao presente, se fosse sempre presente, e não passasse para o pretérito, seria eterno e não presente, como poderíamos afirmar que ele existe, se a causa da sua existência é a mesma pela qual deixará de existir? […]
Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derribar e tempo de edificar, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de saltar de alegria, tempo de espalhar pedras e tempo de juntar pedras, tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar, tempo de buscar e tempo de perder, tempo de guardar e tempo de deitar fora, tempo de rasgar e tempo de coser, tempo de estar calado e tempo de falar, tempo de amar e tempo de aborrecer, tempo de guerra e tempo de paz. E tempo para escrever no blogue?
Confusos? É o que dá eu andar a ler as Confissões, de Agostinho de Hipona, mais conhecido por Santo Agostinho.
2010/01/12
Polémica com o A. Teixeira do "Herdeiro de Aécio"
AN INCONVENIENT IMAGE¹
Na Guerra que se trava entre defensores e opositores das teses do aquecimento global provocado pela acção humana, ainda não consegui compreender o que motivará as duas facções em luta, embora já me tenha apercebido qual é uma das principais vítimas colaterais do conflito: a verdade científica.
O rigor do que está em discussão e as dúvidas que possam subsistir em relação à informação disponível são cilindradas pelas máquinas de propaganda que preferem as situações simples e nítidas, de preferência as que se possam sintetizar em imagens marcantes como as que intercalei ao longo deste poste…
No que diz respeito a estes últimos dias, há que reconhecer que a meteorologia tem reconhecidamente corrido de feição a quem contesta o aquecimento global, basta observarmos as consequências da vaga de frio que tem atingido a Europa, e a imagem de satélite (tirada ontem) de uma Grã-Bretanha completamente coberta de neve…
¹ Uma imagem inconveniente, um trocadilho óbvio com uma verdade inconveniente (An Inconvenient Truth), um documentário defendendo a tese do aquecimento global provocado pela acção humana que é apresentado pelo antigo vice presidente norte-americano Al Gore.
Publicada por A.Teixeira em 2:59 PM
6 comentários:
L. Rodrigues disse...
Pois, uns dias de neve acolá e de frio aqui, e o pessoal esquece que rapidamente que passou Novembro a 26°. A chave para compreender o aquecimento global, é a palavra "global". Globalmente, 2009 foi mais um ano quente.
11 de Janeiro de 2010 12:39
Manuel disse...
É dificil para um leigo formar opinião e até suspeito que ambos os lados da barricada têm um pouco de razão.
Provavelmente o CO2 é mau mas não tanto como o pintam os fanáticos do IPPC nem tão irrelevante como dizem os "negacionistas" (palavra tão feia).
De qualque modo blogues como o Mitos Climatico, o Ambio e o Climat Audit, retirando alguns post inflamados e idiotas conseguem esclarecer algumas coisas.
11 de Janeiro de 2010 16:30
Manuel disse...
Já agora poderá o L. Rodrigues esclarecer duas coisas:
O que passou em Novembro 26?
Como e quem mediu "globalmente" o ano de 2009.
a 11 de janeiro já há estatisticas? Espantoso
11 de Janeiro de 2010 16:33
A.Teixeira disse...
É exactamente como afirma, Luís(?) Rodrigues: «A chave para compreender o aquecimento global, é a palavra "global"». E usá-la com propriedade, acrescentaria eu, que ela não se deve ajeitar apenas à dimensão das nossas conveniências… Em ciclos climáticos que sabemos durarem, globalmente, milénios, 2009 ter sido «mais um ano quente» é tão pouco significativo quanto os 26ºC de Novembro de que fala e estes –20ºC de Janeiro…
É essa precisamente essa a intenção deste "poste" Manuel, a de que é preciso algum equilíbrio e distanciamento no que se Lê sobre o tema. Creio que o posso esclarecer quanto às suas duas perguntas:
Nada se passou em 26 de Novembro. 26º lê-se “26 graus” e é uma medida da temperatura que terá sido atingida naquele mês de Novembro.
Há imensos tópicos para os quais já há estatísticas de 2009 e os dados meteorológicos podem ser um deles. Nem tudo depende de documentos “em trânsito” como as contabilidades do Estado e das empresas.
11 de Janeiro de 2010 17:09
Manuel disse...
Caro A(António) Teixeira
Aparentemente estamos de acordo.
É exactamente na tentativa de chegar a esse ponto de equilibrio e de distanciamento a que tento chegar lendo o mais possivel sobre o assunto que tento retirar as cargas emocionais e o "ruído" informativo que muitos dos escritos carregam.
Quanto aos 26º e os -20º foram medidos onde? A simples medida pontual de uma temperatura é contraditória com a prespectiva do "global".
Continuo a ter (muitas)dúvidas que do ponto de vista "global" se possa afirmar por agora que 2009 "foi mais um ano quente".
A afirmação só faz sentido se for feita em termos comparativos
11 de Janeiro de 2010 19:12
Manuel disse...
Apenas com humor e muito respeito uma referência ao Ferreira Fernandes hoje no DN
Uma espécie de humor frio
Ele bem podia voltar cá por um bocadinho para se tranquilizar por não ter partido demasiado cedo. Art Buchwald (1925-2007), humorista americano, morreu vai fazer para a semana três anos. No dia seguinte a ter morrido, apareceu um vídeo dele no jornal The New York Times, onde dizia, olhando-nos nos olhos: "Olá, sou Art Buchwald. Acabo de morrer." Ele andava há meses com uma doença terminal e quis partir assim, soberbo e com uma gargalhada. Acabara de publicar um livro intitulado, apesar dos seus 81 anos, Too Soon to Say Goodbye (Demasiado Cedo para Dizer Adeus). Morreu - escreveu - com um ressentimento: "Lamento não vir a conhecer esse tal aquecimento global." Em Lisboa, na semana em que ele morreu, a máxima foi de 16º. No domingo passado, na mesma Lisboa, o termómetro não passou dos 5º. Teria sido simpático a nossa Câmara convidar Buchwald e teria sido bom ele poder ter-nos visitado. De sobretudo e cachecol. Voltaria lá para o assento etéreo, para reatar a conversa com Mark Twain, outro humorista americano (é, os humoristas, no Céu, não encontram virgens, só colegas): "Sabes, afinal não perdi nada. Aquilo aquece coisa nenhuma", diria Buchwald. Talvez Twain lhe respondesse: "As notícias da morte do frio são manifestamente exageradas."
Na Guerra que se trava entre defensores e opositores das teses do aquecimento global provocado pela acção humana, ainda não consegui compreender o que motivará as duas facções em luta, embora já me tenha apercebido qual é uma das principais vítimas colaterais do conflito: a verdade científica.
O rigor do que está em discussão e as dúvidas que possam subsistir em relação à informação disponível são cilindradas pelas máquinas de propaganda que preferem as situações simples e nítidas, de preferência as que se possam sintetizar em imagens marcantes como as que intercalei ao longo deste poste…
No que diz respeito a estes últimos dias, há que reconhecer que a meteorologia tem reconhecidamente corrido de feição a quem contesta o aquecimento global, basta observarmos as consequências da vaga de frio que tem atingido a Europa, e a imagem de satélite (tirada ontem) de uma Grã-Bretanha completamente coberta de neve…
¹ Uma imagem inconveniente, um trocadilho óbvio com uma verdade inconveniente (An Inconvenient Truth), um documentário defendendo a tese do aquecimento global provocado pela acção humana que é apresentado pelo antigo vice presidente norte-americano Al Gore.
Publicada por A.Teixeira em 2:59 PM
6 comentários:
L. Rodrigues disse...
Pois, uns dias de neve acolá e de frio aqui, e o pessoal esquece que rapidamente que passou Novembro a 26°. A chave para compreender o aquecimento global, é a palavra "global". Globalmente, 2009 foi mais um ano quente.
11 de Janeiro de 2010 12:39
Manuel disse...
É dificil para um leigo formar opinião e até suspeito que ambos os lados da barricada têm um pouco de razão.
Provavelmente o CO2 é mau mas não tanto como o pintam os fanáticos do IPPC nem tão irrelevante como dizem os "negacionistas" (palavra tão feia).
De qualque modo blogues como o Mitos Climatico, o Ambio e o Climat Audit, retirando alguns post inflamados e idiotas conseguem esclarecer algumas coisas.
11 de Janeiro de 2010 16:30
Manuel disse...
Já agora poderá o L. Rodrigues esclarecer duas coisas:
O que passou em Novembro 26?
Como e quem mediu "globalmente" o ano de 2009.
a 11 de janeiro já há estatisticas? Espantoso
11 de Janeiro de 2010 16:33
A.Teixeira disse...
É exactamente como afirma, Luís(?) Rodrigues: «A chave para compreender o aquecimento global, é a palavra "global"». E usá-la com propriedade, acrescentaria eu, que ela não se deve ajeitar apenas à dimensão das nossas conveniências… Em ciclos climáticos que sabemos durarem, globalmente, milénios, 2009 ter sido «mais um ano quente» é tão pouco significativo quanto os 26ºC de Novembro de que fala e estes –20ºC de Janeiro…
É essa precisamente essa a intenção deste "poste" Manuel, a de que é preciso algum equilíbrio e distanciamento no que se Lê sobre o tema. Creio que o posso esclarecer quanto às suas duas perguntas:
Nada se passou em 26 de Novembro. 26º lê-se “26 graus” e é uma medida da temperatura que terá sido atingida naquele mês de Novembro.
Há imensos tópicos para os quais já há estatísticas de 2009 e os dados meteorológicos podem ser um deles. Nem tudo depende de documentos “em trânsito” como as contabilidades do Estado e das empresas.
11 de Janeiro de 2010 17:09
Manuel disse...
Caro A(António) Teixeira
Aparentemente estamos de acordo.
É exactamente na tentativa de chegar a esse ponto de equilibrio e de distanciamento a que tento chegar lendo o mais possivel sobre o assunto que tento retirar as cargas emocionais e o "ruído" informativo que muitos dos escritos carregam.
Quanto aos 26º e os -20º foram medidos onde? A simples medida pontual de uma temperatura é contraditória com a prespectiva do "global".
Continuo a ter (muitas)dúvidas que do ponto de vista "global" se possa afirmar por agora que 2009 "foi mais um ano quente".
A afirmação só faz sentido se for feita em termos comparativos
11 de Janeiro de 2010 19:12
Manuel disse...
Apenas com humor e muito respeito uma referência ao Ferreira Fernandes hoje no DN
Uma espécie de humor frio
Ele bem podia voltar cá por um bocadinho para se tranquilizar por não ter partido demasiado cedo. Art Buchwald (1925-2007), humorista americano, morreu vai fazer para a semana três anos. No dia seguinte a ter morrido, apareceu um vídeo dele no jornal The New York Times, onde dizia, olhando-nos nos olhos: "Olá, sou Art Buchwald. Acabo de morrer." Ele andava há meses com uma doença terminal e quis partir assim, soberbo e com uma gargalhada. Acabara de publicar um livro intitulado, apesar dos seus 81 anos, Too Soon to Say Goodbye (Demasiado Cedo para Dizer Adeus). Morreu - escreveu - com um ressentimento: "Lamento não vir a conhecer esse tal aquecimento global." Em Lisboa, na semana em que ele morreu, a máxima foi de 16º. No domingo passado, na mesma Lisboa, o termómetro não passou dos 5º. Teria sido simpático a nossa Câmara convidar Buchwald e teria sido bom ele poder ter-nos visitado. De sobretudo e cachecol. Voltaria lá para o assento etéreo, para reatar a conversa com Mark Twain, outro humorista americano (é, os humoristas, no Céu, não encontram virgens, só colegas): "Sabes, afinal não perdi nada. Aquilo aquece coisa nenhuma", diria Buchwald. Talvez Twain lhe respondesse: "As notícias da morte do frio são manifestamente exageradas."
Uma espécie de humor frio
Ele bem podia voltar cá por um bocadinho para se tranquilizar por não ter partido demasiado cedo. Art Buchwald (1925-2007), humorista americano, morreu vai fazer para a semana três anos. No dia seguinte a ter morrido, apareceu um vídeo dele no jornal The New York Times, onde dizia, olhando-nos nos olhos: "Olá, sou Art Buchwald. Acabo de morrer." Ele andava há meses com uma doença terminal e quis partir assim, soberbo e com uma gargalhada. Acabara de publicar um livro intitulado, apesar dos seus 81 anos, Too Soon to Say Goodbye (Demasiado Cedo para Dizer Adeus). Morreu - escreveu - com um ressentimento: "Lamento não vir a conhecer esse tal aquecimento global." Em Lisboa, na semana em que ele morreu, a máxima foi de 16º. No domingo passado, na mesma Lisboa, o termómetro não passou dos 5º. Teria sido simpático a nossa Câmara convidar Buchwald e teria sido bom ele poder ter-nos visitado. De sobretudo e cachecol. Voltaria lá para o assento etéreo, para reatar a conversa com Mark Twain, outro humorista americano (é, os humoristas, no Céu, não encontram virgens, só colegas): "Sabes, afinal não perdi nada. Aquilo aquece coisa nenhuma", diria Buchwald. Talvez Twain lhe respondesse: "As notícias da morte do frio são manifestamente exageradas."
Hoje no DN
Reforma
Reformei-me a partir do dia 4 de Janeiro.
A coisa foi rápida por a DPE deu por adquirido que já tinha o tempo todo.
Decidi quase na hora. Afinal estava farto daquilo, não me apetecia meter-me noutro projecto que estava quase a começar e cada vez me custava mais ir trabalhar.
Dez dias depois continuo com alguma sensção de vazio que não sei explicar bem.
Sinto falta de qualquer coisa indefinida. É um facto que passei lá mais bons momentos que maus, as pessoas apreciavam-me, acho que mais pessoal que profissionalmente, devido ao prestigio adquirido.
Do ponto de vista financeiro quando me reformar vou ficar practicamente na mesma mas na préreforma vou perder algum. Só quando receber o primeiro ordenado vou perceber quanto.
De qualquer forma os dias correm tranquilos. Curiosamente estou a ler menos do que lia. Muito tempo na Net(demasiado). Vou ter agora tempo para escrever neste blog inclusivé recuperar alguns textos que estão guardados.
A ida para Monsanto fica por enquanto adiada. A Mara está com medo que eu vá. Vou adoptar a estratégia de ir cada vez mais frequentemente até ela se habituar.
Também é um facto que das últimas vezes que fui sózinho aquilo não me deu o gozo de outros tempos. A ver.
A coisa foi rápida por a DPE deu por adquirido que já tinha o tempo todo.
Decidi quase na hora. Afinal estava farto daquilo, não me apetecia meter-me noutro projecto que estava quase a começar e cada vez me custava mais ir trabalhar.
Dez dias depois continuo com alguma sensção de vazio que não sei explicar bem.
Sinto falta de qualquer coisa indefinida. É um facto que passei lá mais bons momentos que maus, as pessoas apreciavam-me, acho que mais pessoal que profissionalmente, devido ao prestigio adquirido.
Do ponto de vista financeiro quando me reformar vou ficar practicamente na mesma mas na préreforma vou perder algum. Só quando receber o primeiro ordenado vou perceber quanto.
De qualquer forma os dias correm tranquilos. Curiosamente estou a ler menos do que lia. Muito tempo na Net(demasiado). Vou ter agora tempo para escrever neste blog inclusivé recuperar alguns textos que estão guardados.
A ida para Monsanto fica por enquanto adiada. A Mara está com medo que eu vá. Vou adoptar a estratégia de ir cada vez mais frequentemente até ela se habituar.
Também é um facto que das últimas vezes que fui sózinho aquilo não me deu o gozo de outros tempos. A ver.
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