2010/05/04

Cartão do Cidadão

Deixem que vos conte uma estória cujo personagem principal se chama, pomposamente, Cartão do Cidadão.

Três semanas atrás telefonei para o 707201122 e marquei o pedido para a Conservatória do Registo Civil de Oeiras para o dia 26 de Abril às 10.00 horas.
Quando cheguei (09.45H) aquilo estava uma feira. O espaço era grande, arejado, com um balcão corrido e, o "povo", era o habitual neste sítios (if you know what I mean).
Disse aos meus botões: Manel isto vai correr mal.
Esperei, calmamente, até que uma "fresquinha" de muito bom ar às 10.05h (rfantástico) veio ao balcão e disse o meu nome. Levantei o dedo e ela apontando-me uma porta lateral disse-me com um sorriso:
- Entre se faz favor.
O processo decorreu profissional, escorreito, simpático, bem disposto e rápido.
No fim, depois de a cumprimentar pelo profissionalismo e amabilidade, perguntei quanto tempo ia demorar (pensando que agora é que a porca torce o rabo).
A resposta imediata foi... uma semana.
Saí pouco (ou nada) convencido.

Ontem, dia 3, rigorosamente uma semana depois, recebi a a carta para ir levantar o catão (espanto).
Hoje fui lá, tirei uma senha de levantamento, fui chamado cinco minutos (!) depois e fui atendido pela mesma "fresquinha" da primeira vez.
O processo decorreu, novamente profissional, escorreito, simpático, bem disposto e rápido.

Nota: 17 em 20

Todos os cidadãos têm a obrigação de reclamar quando corre mal e a mesma obrigação de dizer que está bem... quando corre bem.

Abraço

PS:

O 17 advém do facto de os Analistas de Informática (aquelas bestas como diria o Vasco) que desenharam a aplicação se terem esquecido (?) de dois pormenores (ou pormaiores):

-Quando me entregaram o leitor que permite ler o cartão e fazer a assinatura eletrónica a "fresquinha" tornou a pedir-me todos os dados( nome, morada, Número de contibuinte, etc), altura em que eu perguntei porque é que a aplicação não importava os dados. A resposta foi um esgar de atrapalhação e uma desculpa esfarrapada;

- Depois de ter dado os dados e para novo espanto meu a "fresquinha" imprimiu uma folha de papel onde anotou, "à mão", o número do leitor que me tinha dado. Nova pergunta, novo esgar, e a resposta ficou por "sabe, nós agora temos que arquivar este papel com os seus dados e o número do leitor que lhe entregámos(!), ou seja, o analista(aquela besta) não pensou em colocar um campo na aplicação com o número do leitor de modo a que a "fresquinha" não tivessa que arquivar uma folha A4 num daqueles dossiês que nunca ninguém vai consultar.

oh balha-me deus...não habia nexexidade!

De qualquer modo 17 em 20.

PS: O António Castanheira leu este post e chamou-me à atenção para a alcunha do referido analista, nem mais nem menos que o "Parente Pobre" epítoto que ele reservava aos Analistas Funcionais.
Acrescente-se que alumas vezes com razão

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