2011/02/01

Ladrão de Livros



A propósito deste post do Jaime Bulhosa comentei:

A páginas tantas, no magnifico As Aventuras de Augie March, de Saul Bellow, Augie torna-se um ladrão de livros profissional aliciado pelo seu amigo Padilla.
A propósito de satisfazer um cliente díficil roubou e, passo a transcrever:
"...Dois Volumes de A Vontade do Poder de Nietzshe, que suei para conseguir roubar porque estavam num armário de vidro fechado numa livraria especializada em livros de Economia; também lhe arranjei a Filosofia do Direito de Hegel, os últimos volumes de O Capital na livraria comunista da Division Street, A Autobiografia de Herzen e alguns livros de Tocqueville....".
Se o seu Ladrão Temático é um profissional do gabarito de Augie, esqueça.
Está condenado a repôr nas estantes os volumes em falta.
Abraço de solidariedade.

PS: O abraço de solidariedade estende-se à Isabel e ao Tó Zé Castanheira e atodos os livreiros que enfrentam o problema.

PSS: Quem rouba livros merece ser mais bem tratado que os ladrões de outra coisa qualquer?
Ná, diria eu.

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