Só agora li este excelente post no do Francisco Seixas da Costa (perdoe-se a familiaridade mas,
que diabo, fomos colegas na CGD) no seu blogue pontocome que clarifica alguns mitos
que rodeiam o vinho
A propósito do ponto, 08 – O vinho branco tem que ser feito
de uvas brancas, tive recentemente uma experiência notável.
No inicio de Setembro, estive em Remich na fronteira do
Luxemburgo com a Alemanha, muito perto de Shengen, onde o rio Moselle /Mosel faz fronteira entre aqueles países.
Naquela região de excelentes vinhos brancos, existe um conceito denominado Weingut, tal como em muitas outras regiões produtoras de vinho da Alemanha, Austria, Luxemburgo e em França na região fronteiriça com a Alemanha quase até Estrasburgo, que pode
ser traduzido por “Adega” sendo, no entanto, mais correto traduzi-lo por “sítio de degustação
de vinho”.
Os pequenos produtores de vinho recebem os clientes nas suas casas, na
maior parte dos casos na sua sala de estar, para degustar o vinho
que produzem, sem nenhum compromisso de compra.
Descrevem as características do
vinho, bebem connosco, conversam um bocado, com sorte trazem algo para petiscar
e no fim compre-se ou não despedem-nos com um sorriso e um voltem sempre.
Muito gostaria eu de ver implantado em Portugal este conceito em que nas Rotas do Vinho apenas estão representados os grandes produtores.
Num destes Weingut foi-me dado a provar um “blanc de noir”
feito de uvas da casta Pinot Noir que é um must.
Corpulento como poucos brancos, de ligeira cor rosada, 13%
de grau alcoólico e algum "pico", deve acompanhar comidas fortes.
Foi uma verdadeira revelação.
Com as limitações que advêm do transporte aéreo consegui trazer três garrafas das quais resta uma à espera de uma ocasião especial.
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