Chegamos a Pequim às 09.30h depois de um voo que durou 09.30h.
Dada a diferença horária a coisa estava pelas nossas 3 da manhã a acrescer à duração do voo.
A ida para o Hotel foi tenebrosa. Nunca mais vou reclamar com os nossos engarrafamentos de trânsito porque lá são gigantescos.
Arredondando a coisa, entre esperar pelas malas, percurso até ao Hotel, Check-in, estendi-me na cama gigantesca do Marriot Old Wall pela uma da tarde. Completamente destruído.
Duas horas depois decidi ir à Praça Tianamen e à CidadeProíbida.
Começou aprimeira aventura. No hotel perguntamos como ir e disseram-nos apara apanhar o autocarro 10. Talvez por falta de comunicação percebemos o lado errado a rua e em resultado o 10 passava e não se viam paragens para o mesmo. Ao fim de uns bons 3 quilómetros lá encontrámos uma paragem do 10 para constatar que a Praça Tianmen ficava 2 quarteirôes de distância!!!! (aí começou a destruição do meu joelho direito).
A Praça é gigantesca.
De um lado o Mausoléu do Mao com a Cidade Proíbida por detrás.
Do outro não se consegue ver o fim. Fantástico.
A Cidade Proíbida é enorme mas a arquitectura é muito repetitiva, o que alías é uma constante em todos templos, palácios e jardins onde estive.
Parece haver uma arquitectura, estilo, maneira de construir que atravessou milénios sem alteração.
Suponho que isto se prende com a atitude conservadora dos povos do oriente desde a China ao Japão, passando pela Tailandia e Indonésia. Passaram incolumes durante milénios directamente para o sec. XX. Talvez também tenha a ver com o facto de ser um único país com uma hierarquia estável durante milénios e onde também não havia separação entre "Igreja" e "Estado".
Na Europa passamos durante este tempo todo pelo Românico, Gótico, Barroco, para só falar nos principais, mas lá parece que tudo ficou imutável durante todo este tempo.
De qualquer modo a sensação é esmagadora sobretudo pelo gigantismo de tudo aquilo e a opulência que pressupôe.
Resta ficar sentado e imaginar como era. O Último Imperador dá uma ajuda.
Algumas imagens dão uma pálida ideia da "coisa":
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